terça-feira, 28 de abril de 2009

QUEM NÃO FAZ...LEVA !

Já há bastante tempo eu tinha me ligado a um homem que me deixava alucinada de excitação. Ficava sem dormir e sem pensar em outra coisa que não fosse nele. Normalmente durmo pouco, e este homem me deixava com olheiras ainda mais pronunciadas. Que homem era aquele! Ainda fico melada de desejo, só de lembrar-me do que fizemos juntos. Foram delirantes os poucos momentos que tivemos. Momentos de suma importância, pois, hoje sei, aquele homem mudou o rumo da minha vida, do meu pensamento, o rumo de meus desejos... os mudou para sempre!
Ele é um homem muito bonito. Porém, não foi beleza que me ligou a ele, e sim a maneira como agiu comigo. Fomos juntos, dois adolescentes, nos permitimos. Fiz coisas que já não fazia com ninguém. Como foi lindo sentir de novo aquilo que faz esfriar a espinha e acelerar o coração no peito. Fazia desejar parar o tempo no momento, inclusive, em que estávamos conversando ao telefone. Falávamos muito ao telefone. Falávamos e fazíamos amor. Ah, que delícia fazer amor com quem queremos, mesmo que seja por telefone.
Ontem eu te liguei,Para falar do meu amor,Para falar do meu desejo,Da falta que faz o teu beijo,Da saudade do teu calor....
Tu do outro lado da linha,Sussurrastes as verdades,Falastes do teu desejo,Te queixastes de saudades...
Falei da minha vontade,De estar de novo contigo,A sós,naquele cantinho,Que escolhemos para nós...
Estava louca de saudade,Do toque da tua mão,Sussurrastes,quase morto,Quase morto de tesão...
Dissestes que os teus lábios,Queriam sentir os meus,Perguntastes se os meus seiosDurinhos,ainda eram teus...
Ofegante respondi,Que êles só pertencem a ti,A ti e a mais ninguém...
Tu és o meu grande bem,O bem que me deixa mal,Pois distantes nós estamos...
E nessa conversa louca,Ambos nos excitamos,E de amor,quase morremos...
Me falastes da vontade,Que tens de me tomar toda,Da ansiedade enorme,De ouvir da minha bôca,Os meus gemidos... e eu quase perdi a voz...
Não ha distância no mundo,Que possa acabar,Com o amor que existeEntre nós... Depois de muito gôzo, já cansados, êle dizia: - Amanhã vamos nos deliciar um com o outro de verdade. Espere-me no lugar de sempre. O lugar de sempre era onde nos encontramos uma única vez, e por acaso. Ali fiquei a esperar, com meu vestido insinuante, sem calcinha, rescendendo a cremes que deixavam minha pele deliciosamente apreciável... rs...estava de um jeito, que até eu mesma sentia tesão por mim. Ali esperei, horas seguidas e êle não apareceu. Da outra vez, quando apareceu de repente, foi maravilhoso, tudo. E nosso melhor meio de comunicação era o telefone, quando fazíamos amor via Embratel. Lembrava-me daquele filme canadense “Denise está chamando”, sobre pessoas que eram muito amigas, que se falavam o tempo todo por telefone, mas que nunca conseguiam se ver de verdade. Sempre que ele marcava, eu acreditava que viria, depois de juras de amor e desejo. Mas, nada. Sempre dava, horas depois, a desculpa de que algo saíra errado, que teríamos que adiar a nossa verdadeira noite de amor. Já havíamos feito amor dentro de seu carro e na praia, a coisa mais louca que já fiz na vida. E foi muito bom. Ele me proporcionou três orgasmos consecutivos, sem penetração. Eu sei que todas as vezes que marcamos, ele desejou aparecer e me fazer a mulher mais feliz do mundo. Mas sempre havia um trânsito engarrafado ou "esquecimento" da parte dele. Era mero desinteresse, para mim. Contei. Foram ao todo sete bolos que eu levei. Mas, eu curti a delícia de me saber desejada por aquele homem, que dizia me querer tanto. Desta ultima vez, algo ocorreu de diferente. Esperei e esperei. Foi a mais longa espera. E ainda por cima, êle nem ligou para dar qualquer desculpa. Simplesmente, esqueceu que tinha um compromisso comigo, e me fez sentir-me a última das mulheres. Já da vez anterior, tinha me prometido que teria sido a última, pois eu não sou palhaça (aliás, desculpem-me os palhaços) e nem estou a disposição de nenhum homem neste mundo. Voltei para casa.Respirei fundo e liguei pra ele, ouvindo uma "desculpa" qualquer. Fiquei com a mesma roupa que estava e sentei-me na cama. Sem tristeza e sem mágoa, pois havia decidido tirar aquele homem impossível da cabeça. Não costumo chorar por causa de homem e com ele, não foi diferente. Mantive a linha e a atitude centrada. Estava enlouquecida de raiva, mas..fazer o quê? Não deu, paciência! Agora, tinha que terminar esta fase, colocar um fim nesse processo de desencontro e seguir em frente. Estava triste, muito triste. Sabia o quê houvera e por quê. Outra vez, ele furara comigo. Sentia o cheiro de mulher no circuito. Ponto final. Stop! Fim de linha! Na verdade eu estava era louca para beijar, trepar, fazer amor, amar, gozar gostoso, e esquecer este cara... Pensei: "nem sempre se pode ter tudo o que se deseja". Realmente não pode. Mas a vida tem surpresas. Assim como este homem fora dos meus padrões (era muito bonito e eu não gosto de homens bonitos) apareceu, coisas acontecem quando nem sequer pensamos em desejá-las. Nosso encontro era para ser as nove horas. Fiquei, ali, na cama, até as onze da noite, na mesma posição em que ficara ao desligar o telefone. Perplexa. Respirava fundo e dizia a mim mesmo que eu era forte e que pior, bem pior do que aquilo, já me acontecera na vida. Olhava para o relógio do quarto e via passar os minutos. Nem sei porque assim olhava....
Quando se anseia muito por um amor...Quando se guarda o desejo e não se realiza...surge a mágoa.E é então necessário que entreguemos todas as dádivas do nosso prazer toda nossa milagrosa fonte de águaa quem, de verdade, em sêde, delasmais precisa...mesmo que não sejaentregue a quem há tanto desejamos.As vezes, mais nos serve e mais valeo beijo de amor profundode quem na verdade, nem amamos...
Como se de um transe, “desperto” assustada, quando o telefone tocou. Por alguns instantes pensei ser o meu “príncipe/sapo”. Mas não. Não era. Era um cara que a muito tempo me pedira o telefone e com que eu imaginara, à época, ter um lance delirante e inesquecível. Diferente do que dizia o Barão de Itararé (de onde menos se espera, daí é que não vem nada mesmo), o destino havia decidido me acarinhar. Lembro-me de já tê-lo desejado muito:- Oi, lembra de mim? Daquele dia no teatro... você disse que eu parecia um “deus grego”?. Tudo bem com você? Pensei em te convidar para uma coisa especial..e, depois...quem sabe se não vamos ver o sol nascer na praia?. Aquele rapaz, de vinte e poucos anos, falando, aquela voz suave, era como um refrigério nos meus calores ressentidos. Era uma maravilhosa oportunidade para quem estava, como eu, com a auto-estima embaixo dos pés, com uma vontade louca de me enterrar e um desejo alucinante de extravasar todo aquele tesão guardado por tanto tempo. Pensei um pouco quando êle disse: - Quais são os teus planos pra hoje?...Vamos dar uma volta, tomar alguma coisa, quem sabe, podemos ver o sol nascer juntos, bem mais confortáveis, é verdade, da varanda do meu apartamento.... “Caramba” (pensei, olhando para dentro de mim mesmo e disse: "Sua idiota! Se você não for, eu vou no seu lugar". ) Disse-lhe que estava bem...que poderia passar em uma hora e, chegando, desse um toque no celular. Desci. Nossa! Não me lembrava direito dele. Agradeci aos deuses, intimamente, a maravilha de terem parido este homem gentil, delicado, doce e...bonito..rs...apesar de meu trauma com homem bonito. Quantos elogios ele me fez! Como estava precisando de alguém que me dissesse que era bom estar comigo. Passeamos! Fomos a um restaurante e depois ao Mirante do Leblon (bairro onde ele mora). Quando descemos, caminhamos pela praia, sentindo a brisa do mar embaçar os nossos olhos. Ali, o meu cavalheiro me deu um beijo e me convidou para ir ao seu apartamento. Que lindo ! Ainda não havia ido a sua casa, não conhecia o lugar onde êle morava. Uma graça de apartamento. Muito bem decorado. Vê-se que por ali passara uma mulher. Ele é separado e tem uma filha. Muitas fotos da garotinha pelos móveis. Na sala havia um espelho enorme em cada parede. Minha imagem refletia-se de todos os ângulos. Gostei do que vi. Achei-me bonita, pronta para o que viesse a seguir. Os espelhos ampliavam a sensação de espaço do ambiente, criavam um cenário múltiplo que provocava certa tontura sensual. Já queria me deixar abater. Não estava a fim de fazer a linha de "boa moça". Queria já o que de melhor êle tinha para me dar. Delicadamente, ele se abaixou e abriu as minhas pernas que estavam cruzadas. Retirou calmamente a minha calçinha (pensei que devia ter permanecido sem calcinha, conforme tinha me preparado para o outro). Antes de qualquer coisa, beijou-me românticamente a boca, e, foi num crescendo, se tomando por um furor desconhecido por mim, em sua atitude. Parecia que a muito me desejava, também. Debruçou-se sobre as minhas coxas e começou a me lamber deliciosamente. Sua língua parecia mágica, etérea, dando-me a sensação de estar usando as mãos, dedos, me penetrou com ela, com um carinho inexplicável. Foi tirando a minha blusa e o meu sutiã. Meus mamilos pularam, intumescidos, já, alegres por saírem ao ar. A luz da sala vinha de um abajuor de canto e da claridade do luar que adentrava o ambiente, pela varanda. Em instantes, tinha me posto inteiramente nua, e, eu, com as mãos escondendo o meu sexo, revelava certo pudor, pois era a primeira vez que assim ficava com aquele homem (quase um garôto). Acalmei-me, quando percebi que ele também estava nu, pois minha mão resvalou, sem que tivesse a intenção, em algo muito duro que apontava em meio as suas pernas. Nossas mãos se encontravam, as vezes, entre um carinho e outro. Já acariciava seus cabelos, seu rosto e podia sentir o seu pênis ereto e quente a me tocar a parte externa da coxa. Sua boca úmida de desejo, já beijava todo o meu corpo, que ardia de volúpia ao pensar que em alguns minutos, aquele homem estaria dentro de mim, com tudo aquilo.. ri..não pude deixar de pensar, com uma certa sensação de vingança no meu antigo “príncipe”, que me dera o bolo, pois aquele pênis era imenso, e estaria dentro de mim em segundos. Eu iria gemer e gemer sem ter que me importar se alguém ouviria, ou não. Deitei-me animada no sofá. Fui chupada novamente num toque de magia, como jamais tinha sido, a ponto de sentir orgasmos múltiplos e consecutivos. Ele me revirava e me deixava quase pelo avesso. Me sentia uma ginasta olímpica, pois ele se aproveitava da minha "miudeza", para fazer o que melhor fosse para nós dois...rs..e o que bem entendesse. Eu estava extasiada! Queria retribuir o prazer que estava recebendo, mas êle parecia adivinhar que eu não estava bem quando me ligou, e resolvera me fazer relaxar da melhor maneira possível. Gozo com muita facilidade, e, ele percebendo isto, me fez gozar vezes sem conta. Depois, saciada, enquanto desancava, olhava para aquele pênis lindo e majestoso, e quiz demonstrar toda a minha gratidão. Tomei-lhe o sexo, já com recuperada ganância, e comecei a chupar-lhe. Lambi seu pau, como se lambe um picolé. Fiz tudo com muita calma. Fiz o que dissera ao outro, pelo telefone, que faria a êle. Passei a língua na costura que começa no cabestro, no inicio da glande, e fui lentamente mordiscando, lateralmente, passando a língua de fora a fora, na costura que a natureza deixou no homem. Segui até onde ela termina. Não parei. Fui até o ânus e passei a minha língua. Senti que piscava. Gosto de afrontar a masculinidade dos homens, e até hoje não conheci nenhum que não gostasse de ser penetrado como uma mulher. Dei a entender que iria enfiar a língua no ânus. Voltei atrás e depois repeti outras vezes, já deixando-o louco de tesão. Depois eu resolvi dar-lhe o prazer que imaginava que queria, e merecia, introduzindo dois dos meus dedos em seu "presente". Ele foi ao delírio. Falava meu nome e dizia coisas lindas. Beijava-me e eu o lambi, chupando lentamente o seu pênis, com sutileza, colocando e tirando da minha bôca e passando a língua por toda a região da genitália, enfiando em minha bôca sedenta de fazê-lo sentir prazer comigo, deixando-o completamente fora de seu auto-controle. Com as minha mãos, tocava-lhe uma punheta, e de seu membro, já escorria um caldinho quente que anunciava muito desejo. Lambi tudo, me deliciando com aquele néctar, como um manjar branco. Eu estava alucinada!
Ai, o prazer quando é sentido de verdade de repente, as vezes enlouquece a gentenos deixando tomados de um tesão...
Aí, quando isso acontecedo mundo de fora, a gente se esquecee esquece também de quem habita-nos o coração...
Ele pediu-me um minuto, e foi a um cômodo do amplo apartamento. Voltou com uma garrafa de bebida, que não identifiquei qual (talvez tequila), e derramou sobre o seu corpo. Pediu-me para que bebesse o líquido que chegaria aos seus pés e que fosse subindo...nem se preocupou com a mancha que ficava no tapete felpudo que cobria toda a sala. Não bebi. Fiz de conta que bebi, mas não costumo fazer isso. Fomos para o quarto e lá fui colocada na cama e preparada. Abriu-me as pernas, colocou sob as minhas nadegas um travesseiro macio, examinou-me o sexo com os dedos, se estava com boa lubrificação, etc. Preparou-se, vestindo o preservativo, como um médico veste a luva ao realizar um exame. Louca de tesão, lembrei-me de minha fantasia de dar para o ginecologista. Enfim, pude sentir aquele membro lindo, imenso, duro e pulsante, penetrar a minha grutinha sedenta de um pênis, há tanto tempo. Ao ser penetrada, lentamente, não demorou muito, gozei de forma inesquecível, uma coisa de sonho, pois já estava pra lá de excitada. Aquela bôca linda já percorrera o meu corpo várias vezes, já me lambera toda, inclusive o "presentinho", que eu não queria dar, pois estava com medo que doesse (impressionada com a dimensão do "prazer"), mas dei e não doeu. Foi uma coisa incrível, pois êle foi muito gentil comigo e me deixou muito à vontade para dizer NÃO..rs...só que eu disse...SIM. Eu rebolava devagar com o seu pênis inteirinho dentro do meu ânus guloso, que piscava depois que ele já o havia introduzindo-o varias vezes na grutinha, com um dedo no meu presentinho. Duríssimo, ele dava estocadas meio brutais, mas eu queria mais, muito mais. Nunca senti tanto prazer em fazer sexo anal. Aquele homem me deixou louca, pois estava fazendo tudo o que eu estava esperando que o outro fizesse comigo há tanto tempo, e que acabou por não fazer. Depois que eu gozei, com seu pau comendo meu "presente", nos misturamos os dois num delírio alucinante, e eu, arranquei a camisinha e coloquei seu falo em minha boca. Podia sentir o gosto da minha gruta umedecida...êle uivava e eu urrava...nossos gemidos eram um anúncio de que estávamos prestes a gozar juntos. Ele com a sua boca em mim e eu com o seu sexo inteiro na boca. O quarto cheirava a sexo, ...umidecidos de suor, íamos tomados de um prazer inenarrável. Enquanto êle gozava, eu introduzia os meus dedos em seu ânus apertado e sentia as delícias que o sexo intenso nos permitia...maravilhoso! E olha que isso foi só o começo da noite, pois passamos toda ela juntos e ainda vimos o sol nascer da sacada da sua varanda, eu, praticando pompoarismo com o seu pênis inteiro, já recomposto, dentro da minha gruta umidecida pelo desejo por aquele homem que me fez sentir a mulher mais amada e desejada do mundo! Enfim, não nego que me entristecia pensar no outro, às vezes (e a quem nunca mais procurei ou vi). Mas, não sei onde foi que li, um dia desses, que “no amor, como no futebol, quem NÃO FAZ , LEVA”...



LirÓ CarneirO

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