sábado, 2 de maio de 2009

TESÃO

Do fundo das Minhas entranhas,
Nasce um desejo que
Arde e queima....
Quando me olhas,
me tocas e teimas
Em me provocar...
Com esse olhar pidão,
Procurando meu corpo,
Com essa mão
Que tanto prazer me dá...
Um fogo ardente,
Para lá,muito mais
Para lá do que quente,
Me sobe e toma meu corpo,
Que me umidece e me estremece
De um quase orgasmo...
Que se precipita e me esmurece...
Só tu tens esse poder,
Poder de me enlouquecer
E me deixar a flor da pele,
E sem quase me tocar,
Me faz em suspiros
Delirar...
Se isso é amor...não sei...
So sei que gosto,
É a sensação melhor que
Um sonho...
É um prazer,
Melhor que viver...
Porém eu penso queVou morrer,
Quando me tens,
Quando me dou,
Quando em meu corpo,
Colocas a boca...
Eu fico louca e te
Faço enlouquecer...
Pensando bem,
Eu te mereço,
Tu me mereces
E nos perdemos,
Num só prazer..



Todas as poesias são registradas na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.Direitos autorais reservados a autora.

O VIBRADOR

Meu corpo é fornalha,
Que arde,torra,queima
E teima em te desejar...
Fogo ardente,quente,abrasador...
É assim o meu corpo,
Quando me falta o teu amor...
Amolecido,esmorecido
E quase sem sentido,
De um beijo tomado,
Devorado,Alucinado...
Cama quente,Cama fria,Vazia...
Ja é quase dia e eu rolo,
E eu choro,
Ao ver o dia amanhecer...
Sem ter você...
Nu ao meu lado
Prontamente,preparado,
Para me comer.....
E eu sem você,
Fico excitada...
A colcha cobrindo meu corpo nu,
Me arrepia,
Mas a cama esta vazia,
Tão fria,sem ter você....
E eu procuro o meu homenzinho,
Aquele pênis vibrador,
Que você me deu de presente com carinho...
E eu o chupo,
Como se chupasse você...
Mas nem se parece
Com o que você é...
Não tem mãos,
Não tem bôca,
Não tem nada...
E eu muito excitada,
Busco imaginar sua presença...
Mas qual o que!
Não e você...
É apenas um objeto,
Que não é transitivo nem direto
É apenas um mero
Desengano...
Quero quem eu amo...
Quero você...
Então ligo e você atende,
Com voz de sono
Mas educadamente,
Me pede para esperar amanhecer...
E cêdo bate a minha porta
E vai logo dizendo
Que não importa,
A noite em claro que eu passei...
E me toma toda
E me come...
Agora sim,eu tenho um homem,
Que me penetra,
Me faz carinho e
Me faz de prazer,
Enlouquecer...
E o vibrador fica jogado,
No chão de qualquer jeito,
E nós dois nos amando em meu leito,
E eu gemendo louca de Desejo...
Seu beijo aquece o meu corpo
Mais ainda,
O dia passa,
a tarde vem
A noite finda e nós dois
Nos dando
Sem notar sequer um novo dia
Amanhecer...




Direitos autorais reservados a autora.

ORGASMO

No deleite absoluto
Do orgasmo
Que me provoca
O toque dos seus dedos...
Esqueço os mêdos
Que rondam o meu prazer...
Um prazer intenso
E as vezes dolorido..
Levo comigo
O orgasmo que meus dedos
Delicadamente
Provocam em você...
Sinto seu deleite
Intensamente..
Fico contente ao sentir,
Seu corpo sobre o meu...
De um prazer intenso,
Imenso e quem sabe?!dolorido..
De tanto amor..
Esmoreceu...



Direitos autorais reservados a autora.

TEU SEXO

DelicadamenteToquei o teu sexo...
Senti-o quente,Fervilhante
E docemente preparado
Para me invadir...
Me despi..
E o meu corpo
Na febre do desejo,
Procurou tua bôca
Como outra bôca que
Procura um beijo,
E no teu beijo ardente,
De amor e de tesão...
Eu me perdi...
Foi um prazer
Sentir o teu sexoLatejante..
Desejando meu sexo
De uma forma delirante,
Pois o teu gemido
De loucura,
Eu pude ouvir...
Teu sexo quente
Invadiu o meu corpo,
E dentro de mim
Permaneceu...
Teu sexo lindo,
quente e latejante,
Ah...meu doce amante..
Depois de tão louco amor..
Teu sexo!?!? Agora é meu...



Direitos autorais reservados a autora.

EU BEBO VOCÊ

Eu bebo o doce prazer
Que mina do teu corpo...
Eu me entrego e sinto o gôsto
Do prazer que eu te dou...
Sei que adoras...
E sabes que moras
Dentro de mim...
E de dentro de mim,
Tu sugas o mel docinho,
E tu me lambes o sexo
Com carinho,
Como se a última gota de prazer,
Desejasses beber...
..e bebes,como eu bebo,
O sumo do teu desejo,
O sêmem que nasce De um beijo,
Para num suspiro de amor...Morrer...



Direitos autorais reservados a autora.

MASTURBAÇÃO

Você me liga e diz coisas,
Coisas nossas,tão íntimas,
Nossas taras,fantasias,
Nossas suadas alegrias,
Nossos momentos maiores...
Você me leva ao orgasmo,
Numa distância de quilômetros,
E se nos colocassem termômetros,
Nem eles resistiriam...
Não vejo a hora,o dia,
De ter você em meus braços,
Nu,louco,alucinado,
Me desejando como nunca...
Só você conhece meu corpo,
Só você me faz feliz,
Seus lábios quentes viajam,
Pelo meu pequeno corpo,
E consegue me fazer bem maior...
Eu te lambo,te chupo,te mordo,
Te fazendo delirar,
Só você me faz amar,Só você me faz mulher...
Vem volta logo pra mim,
Não deixa meu corpo assim,
Quase morto de desejo,
Vem...me come com esse beijo,
Com essa bôca tão gostosa,
Com essa pele cheirosa,
Com essa gana de me ter...
Quero os múltiplos orgasmos,
Que só o seu pênis me provoca....
Vem...me lambe...Chupa todo o meu corpo,
Prometo te deixar louco......de tesão...
Eu preciso e de você,
E não da minha
Propria mão...




Direitos autorais reservados a autora.

EU DOU

Tu chegas de mansinho,
Com uma cara de quem me pede carinho
E eu...te dou...
Dou o meu corpo
Já bem carente,
Com o voraz desejo
De ver-te contente,
E depois de Muitos beijos e carícias,
Eu sinto a felicidade
Nos teus olhos,
Ao perceber,
Que de prazer...Gozou...
E eu te sinto,
Lânguido,debruçado Sobre mim,
Mas sinto também
Que todo prazer chegou ao fim,
Pois lânguidoTu estás...
Eu permaneço caladinha,
Fico quieta e sozinha,
Busco o prazer,
Que de cansado...

Sei que.. não me darás...

Direitos autorais reservados a autora.

MINHA BÔCA

Minha bôca é sêde de desejo...
É vontade de morder
Teus lábios com meu beijo,
De beber a tua saliva doce,
E molhar teu peitoAcelerado...
De tesão descontrolado,
Pressão arterial numa escalada...
Minha bôca é vontade de beijar,
Numa trepada,
De sentir teu gosto...Numa chupada...

Minha bôca é desejo de fuder,
É pegar a minha língua e meter,
Dentro do teu ouvido...
Minha bôca é vontade De comer,
Teu corpo inteiro e sentir,
Teu beijo quente...No delicioso prazer,
De gozar contigo...



Direitos autorais reservados a autora.

TEU PÊNIS

Parece sêda,
Parece petála de flôr,
Parece pele de bêbê,
Parece amor...
Tem jeito de coisa de criança,
Coisa nova,sem uso.
Por isso eu abuso,
Quando toco,
Me recuso a soltar...
Tem cheiro de infância,
Cheiro sem odor,
Quando tomo nos lâbios,
Desejo sugar...
...E sugo ganânciosamente...
Sugando me excito,
E te faço contente,
Te enchendo de prazer...
Tudo o que eu falei,
Foi da parte mais quente,
E mais gostosa de voce...


Direitos autorais reservados a autora.

O TERCEIRO SEXO (amor entre iguais)

Francisco morava em uma cidadezinha no interior de Minas e não se sentia muito bem com os olhares das pessoas que o viam passar e nem dos cochichos das beatas quando entrava na igreja aos domingos.Era muito católico e gostava de frequentar a paróquia sempre, no entanto , sentia que as pessoas o tratavam de maneira diferente. Na verdade, Francisco era um rapaz "diferente". Não gostava de nada que agradava aos rapazes de sua idade, que logo que faziam a maioridade , iam ao puteiro e começavam a vida sexual. Êle não. Não quisera ser iniciado desta forma no sexo , pois sentia uma certa "aversão" a mulheres. Costumava masturbar-se bastante e em seus pensamentos , sempre vinha a figura de um homem qualquer , as vezes até o próprio frei da paróquia . Na cidadezinha , havia uma jovem que gostava muito do rapaz , mas êle a ignorava . Resolvera que ficariam amigos e conversando , a jovem confidenciara-lhe que gostava mesmo era de moças como ela , mas parecia que só ela era "diferente" naquele lugar . O menino que crescera depressa , nada falara sobre a sua vida . Não confiava em ninguém , menos ainda em uma garôta que parecia querer arrancar-lhe seu maior segredo . Era desconfiado como todo mineiro. Nem à sua mãe , que era sua amiga , êle conseguira contar o que guardava a sete chaves dentro do seu peito e da sua cabeça e que tanto o amargurava. Sabia que , apesar de tanto amor que sua mãe sentia por êle , não entenderia . Afinal , era o filho mais velho na família de sete filhas e três filhos homens , sendo êle o mais velho de todos eles . Também não queria dar desgôsto à mãe que sempre perguntava-lhe quando iria apresentar a sua namorada . Era uma cobrança inútil . Com o passar do tempo, sentindo-se vítima de preconceito , não que fosse um rapaz que desmunhecasse ou "desse pinta", mas por não namorar moças , resolvera dar um jeito em sua vida . Trabalhava em uma farmácia como atendente e tinha uns trocados guardados .Sua família , humilde e paupérrima , não queria , mas ele decidira partir daquele lugarejo , onde sentia-se preterido pelos demais e não conseguia fazer um amigo que o entendesse . Fora até a estação rodoviária e comprara uma passagem para o Rio de Janeiro , contrariando toda a sua família . Partira daquele lugar com os olhos marejados de lágrimas , pela dor e pela saudade que já estava sentindo de todos a quem deixara para trás. Seus pais , irmãos e avós . No entanto , não poderia mais viver ali , cercado de preconceito e rejeição . Chegando ao Rio de Janeiro , com as poucas economias que levara , e mais o dinheirinho que a avó e mãe lhe deram , procurou uma pensão . Assustara-se com o tamanho da cidade e com a altura dos prédios. Pensava em como alguém poderia viver num "puleiro" daqueles . Passou a viver ali , no centro da cidade e logo conseguiu uma ocupação em uma farmácia , pois o dono da farmácia em que trabalhara , dera-lhe uma carta de apresentação . Durante a noite , a princípio , ficava dentro do quartinho e sozinho , pensava em sua vida. Num dia de folga , resolvera ir à praia e conhecer melhor a cidade do Rio de Janeiro . Era domingo . Francisco estava nervoso pois aquela cidade , aos seus olhos parecia imensa em comparação ao lugarejo que morara a vida inteira . Era um moço muito bonito.Tinha cabelos muito lisos e pretos , seus olhos eram muito verdes e tinha um físico esbelto . Era alto e tinha um porte de pessoa que se alimentava muito bem . De fato . Sua família vivia do que plantava e êle tinha boa saúde . Sua pele era macia e sem manchas , no entanto , suas mãos calejadas , denunciavam o trabalho pesado com a enxada , que fazia em sua folga para que o pai descansasse . Ficou na praia durante toda a manhã. Sua pele era morena , mas podia-se ver que tomara sol em demasia. Na volta , indo para a sua parada , fora abordado por um rapaz carioca , de pele curtida de sol , que vinha voltando da praia . Conversaram e o coração de Francisco batia acelerado. Sentira que o moço queria ter com êle algo mais que amizade. Fora direto e claro . Porém Francisco tinha receio . Nunca havia se relacionado com ninguém e sequer sabia o que fazer . Perseu morava próximo à praia e convidara-lhe para dar um pulinho em sua casa. Francisco , meio assustado , desconfiado , mais muito curioso , aceitara . Ali começaria um romance entre os dois. Ficaram na casa de Perseu , que já era "mestrado" no assunto e assim , a verdadeira virgindade do jovem mineiro fora excluída de sua vida. Chegando ao apartamento ,seu coração batia acelerado e descompaçado . Perseu oferecera-lhe um lanche . Estava com fome e aceitou. Ao chegar , aproximara-se da janela do décimo primeiro andar e quando viu que era uma altura extremamente grande , sentira um frio na espinha . Qua altura imensa ! Muito rápido afastara-se assustado . Não queria mais chegar perto daquela janela .Que coisa horrível ! Depois os dois começaram a conversar , apesar de Francisco conversar pouco . De repente , Perseu aproximou-se dele e dera-lhe um beijo na bôca e fora correspondido . O coração do jovem batia acelerado . Era uma coisa que êle na verdade sonhara , mas que nunca pensara que aconteceria de fato .
O beijo que não foi dado ,Na bôca que já queria ,Tornou o beijo tomado ,Sua maior energia ...No corpo um frio mêdo ,Receio da alegria ,O sonho realizado ,Na bôca que êle sentia ...O corpo arrepiado ,E de tesão já tomado ,Os olhos foram fechados ,Pela real fantasia ...
Perseu chamou-o para irem ao banho . Francisco timidamente tirou a roupa e entrou no chuveiro . Ficara embasbacado com o luxo que tinha aquele banheiro . Torneiras douradas , prateleiras para toalhas , lugar certo para sabonete , cheiro de limpeza , perfume de flores , coisa que em sua casa , em Minas não tinha mesmo. O banheiro lá era fora da casa e nem era chamado de banheiro , mas sim de "casinha" . O espelho tomava toda a parede e havia uma banheira grande , coisa que o jovem interiorano jamais vira . A água quente , era o sonho do rapaz pois tomava banho de bica . Banho quente... só quando o fogão de lenha era aceso . Lá Perseu começou a acariciar-lhe todo o corpo e tocou-lhe o pênis com as duas mãos. Fizera com que êle tocasse o seu membro com a bôca . Coisas da natureza , Francisco sugarara-lhe o pênis como se sempre fizera aquilo . Beijaram-se muito embaixo do chuveiro e Perseu lambia todo o seu corpo , lambendo o seu ânus de uma forma deliciosa e ,tocando-lhe o sexo com a bôca e numa ganância que fizera Francisco gemer alto , num quase orgasmo , de uma maneira a deixar-lhe enlouquecido . Acariciáva-lhe o peito com a língua e mordia os seus ombros . Francisco sentia um tesão imenso e enlouquecedor. Já havia imaginado aquele momento , mas não tinha noção da dimensão do poder do toque de um homem em seu corpo . Românticamente , Perseu o chamara para o quarto e lá pedira para que Francisco o penetrasse e tomasse seu corpo de forma voraz e firme . Pela primeira vez , Francisco estava tendo contato com um homem como êle . Não era mais a lembrança do frei da paróquia que o excitava , mas sim um ser real e quente . Podia sentir o cheiro que exalava daquele corpo másculo e cheio de vigor . Perseu gemia alto ao sentir o membro duro e a tomada forte de Francisco , que por sua vez sentia a mão desesperada do seu parceiro a tocar-lhe o ânus , pois a posição que estavam era a de "frango assado" , que permite que todas as partes do corpo , sejam exploradas. Os beijos eram demasiadamente frenéticos e a sensação que Perseu tinha era que encontrara o homem da sua vida.
O corpo já saciado ,Pelo corpo de um igual ,Sentia-se de desejo tomado ,Um desejo bem normal ..O corpo pedia mais ,Mais do corpo que sentia ,Sua pele se aquecia ,Pela pele do outro ser ...Ah que coisa mais gostosa !Que bôca deliciosa !Pensou:vale a pena viver...O cheiro , o gosto , o tesão ,Enchiam-lhe o coração ,Desejou então se perder ...
Perseu tinha condições financeiras . Seu apartamento era próprio e luxuoso . Morava ali sozinho , num bairro nobre da cidade. Dez anos mais velho que Francisco . Era promotor público . Entre beijos, cheiro de macho , e sentimentos , Francisco se deixara tomar por Perseu , que penetrou-lhe aquele pênis imenso e teso e foi à loucura . Enquanto suas mãos tocavam o corpo um do outro , suas línguas se encontravam num beijo prolongado e cheio de paiixão . O coração daquele jovem do interior estava sendo tomado de uma enchente de felicidade . Não tinha nenhuma maldade. Não fora alertado por ninguém quanto ao que poderia encontrar pela frente naquela cidade . Só ouvira que precisava ter cuidado com o trânsito , pois onde morava , não tinha acesso a nenhuma notícia , pois lá não havia televisão .
O receio fora embora ,Já que envolvido estava ,E na bôca que beijava ,Sentia gosto de vida...Nada mais maravilhoso ,Sentir-se realizado ,Pelo amor transformado ,No que de verdade é ..Assumindo o sentimento ,Que guardara a vida inteira ,Sentia naquele momento ,A felicidade verdadeira...Já nem pensava no que antes ,O fazia sentir diferente ,Esquecera aquela gente ,Que o olhava de lado...O rapaz do interior ,Conhecera o amor ,E agora sentia-se amado...
Perseu estava deslumbrado ao saber que encontrara um homem que era bonito e muito gostoso . Deram-se por diversas vezes . Francisco penetrou o quanto desejou o corpo másculo e sarado de Perseu que também deixara-lhe marcas no peito de mordidas e beijos chupados . Quando foi anoitecendo , depois de um cochilo , ambos recomeçaram com carinhos e a excitação recomeçou . A bôca de Francisco parecia dormente de tanto que beijara . Seus lábios estavam quentes do sol que tomara em demasia . Estava louco para ser penetrado outra vez por aquele homem que de certa maneira para êle era um presente dos deuses . Desejara tanto encontrar alguém que fosse como êle ..."diferente" ! e encontrara... Gastaram uma caixa de camisinha ! Perseu ficara apaixonado e num impulso , convidara Francisco para viver com êle ali , no apartamento . No entanto , Francisco temia que pudesse não ser bom para a sua vida , ter alguém assim a viver com êle . Afinal era pobre e vivia numa pensão mal cheirosa e fria . Era bastante desconfiado . Perseu o levara para casa e entrara na pensão . Ficara horrorizado com as condições em que vivia aquele rapaz e determinou que juntariam as coisas e que iriam para o apartamento . Meio que sem jeito , Francisco aceitou e só não fica feliz , quando não sabe onde está Perseu que demora na rua e fica a dúivida; "se Perseu está comendo ou dando para alguém ".(coisa de ciúme)... Fora isso , Francisco é muito feliz . Entrou num curso e agora está preste a fazer vestibular de farmácia . Trabalha numa casa de ferragens a contra gosto de seu companheiro . Os dois usam camisinha sempre , pois Perseu o alertou em relação ao perigo que ronda o prazer que acompanha o sexo . Sempre que pode , visita seus pais ,irmãos e avós na cidade que o rejeitara. Contudo , Francisco guarda boas lembranças daquele lugar , afinal , fora ali que crescera e se fizera homem . Leva lembranças para as irmãs e um dinheirinho para a sua mãe sempre que tem uma oportunidade de viajar . E ainda mata as saudades de todos . Vive muito feliz ao lado de Perseu . Um verdadeiro amor entre iguais !!!

terça-feira, 28 de abril de 2009

QUEM NÃO FAZ...LEVA !

Já há bastante tempo eu tinha me ligado a um homem que me deixava alucinada de excitação. Ficava sem dormir e sem pensar em outra coisa que não fosse nele. Normalmente durmo pouco, e este homem me deixava com olheiras ainda mais pronunciadas. Que homem era aquele! Ainda fico melada de desejo, só de lembrar-me do que fizemos juntos. Foram delirantes os poucos momentos que tivemos. Momentos de suma importância, pois, hoje sei, aquele homem mudou o rumo da minha vida, do meu pensamento, o rumo de meus desejos... os mudou para sempre!
Ele é um homem muito bonito. Porém, não foi beleza que me ligou a ele, e sim a maneira como agiu comigo. Fomos juntos, dois adolescentes, nos permitimos. Fiz coisas que já não fazia com ninguém. Como foi lindo sentir de novo aquilo que faz esfriar a espinha e acelerar o coração no peito. Fazia desejar parar o tempo no momento, inclusive, em que estávamos conversando ao telefone. Falávamos muito ao telefone. Falávamos e fazíamos amor. Ah, que delícia fazer amor com quem queremos, mesmo que seja por telefone.
Ontem eu te liguei,Para falar do meu amor,Para falar do meu desejo,Da falta que faz o teu beijo,Da saudade do teu calor....
Tu do outro lado da linha,Sussurrastes as verdades,Falastes do teu desejo,Te queixastes de saudades...
Falei da minha vontade,De estar de novo contigo,A sós,naquele cantinho,Que escolhemos para nós...
Estava louca de saudade,Do toque da tua mão,Sussurrastes,quase morto,Quase morto de tesão...
Dissestes que os teus lábios,Queriam sentir os meus,Perguntastes se os meus seiosDurinhos,ainda eram teus...
Ofegante respondi,Que êles só pertencem a ti,A ti e a mais ninguém...
Tu és o meu grande bem,O bem que me deixa mal,Pois distantes nós estamos...
E nessa conversa louca,Ambos nos excitamos,E de amor,quase morremos...
Me falastes da vontade,Que tens de me tomar toda,Da ansiedade enorme,De ouvir da minha bôca,Os meus gemidos... e eu quase perdi a voz...
Não ha distância no mundo,Que possa acabar,Com o amor que existeEntre nós... Depois de muito gôzo, já cansados, êle dizia: - Amanhã vamos nos deliciar um com o outro de verdade. Espere-me no lugar de sempre. O lugar de sempre era onde nos encontramos uma única vez, e por acaso. Ali fiquei a esperar, com meu vestido insinuante, sem calcinha, rescendendo a cremes que deixavam minha pele deliciosamente apreciável... rs...estava de um jeito, que até eu mesma sentia tesão por mim. Ali esperei, horas seguidas e êle não apareceu. Da outra vez, quando apareceu de repente, foi maravilhoso, tudo. E nosso melhor meio de comunicação era o telefone, quando fazíamos amor via Embratel. Lembrava-me daquele filme canadense “Denise está chamando”, sobre pessoas que eram muito amigas, que se falavam o tempo todo por telefone, mas que nunca conseguiam se ver de verdade. Sempre que ele marcava, eu acreditava que viria, depois de juras de amor e desejo. Mas, nada. Sempre dava, horas depois, a desculpa de que algo saíra errado, que teríamos que adiar a nossa verdadeira noite de amor. Já havíamos feito amor dentro de seu carro e na praia, a coisa mais louca que já fiz na vida. E foi muito bom. Ele me proporcionou três orgasmos consecutivos, sem penetração. Eu sei que todas as vezes que marcamos, ele desejou aparecer e me fazer a mulher mais feliz do mundo. Mas sempre havia um trânsito engarrafado ou "esquecimento" da parte dele. Era mero desinteresse, para mim. Contei. Foram ao todo sete bolos que eu levei. Mas, eu curti a delícia de me saber desejada por aquele homem, que dizia me querer tanto. Desta ultima vez, algo ocorreu de diferente. Esperei e esperei. Foi a mais longa espera. E ainda por cima, êle nem ligou para dar qualquer desculpa. Simplesmente, esqueceu que tinha um compromisso comigo, e me fez sentir-me a última das mulheres. Já da vez anterior, tinha me prometido que teria sido a última, pois eu não sou palhaça (aliás, desculpem-me os palhaços) e nem estou a disposição de nenhum homem neste mundo. Voltei para casa.Respirei fundo e liguei pra ele, ouvindo uma "desculpa" qualquer. Fiquei com a mesma roupa que estava e sentei-me na cama. Sem tristeza e sem mágoa, pois havia decidido tirar aquele homem impossível da cabeça. Não costumo chorar por causa de homem e com ele, não foi diferente. Mantive a linha e a atitude centrada. Estava enlouquecida de raiva, mas..fazer o quê? Não deu, paciência! Agora, tinha que terminar esta fase, colocar um fim nesse processo de desencontro e seguir em frente. Estava triste, muito triste. Sabia o quê houvera e por quê. Outra vez, ele furara comigo. Sentia o cheiro de mulher no circuito. Ponto final. Stop! Fim de linha! Na verdade eu estava era louca para beijar, trepar, fazer amor, amar, gozar gostoso, e esquecer este cara... Pensei: "nem sempre se pode ter tudo o que se deseja". Realmente não pode. Mas a vida tem surpresas. Assim como este homem fora dos meus padrões (era muito bonito e eu não gosto de homens bonitos) apareceu, coisas acontecem quando nem sequer pensamos em desejá-las. Nosso encontro era para ser as nove horas. Fiquei, ali, na cama, até as onze da noite, na mesma posição em que ficara ao desligar o telefone. Perplexa. Respirava fundo e dizia a mim mesmo que eu era forte e que pior, bem pior do que aquilo, já me acontecera na vida. Olhava para o relógio do quarto e via passar os minutos. Nem sei porque assim olhava....
Quando se anseia muito por um amor...Quando se guarda o desejo e não se realiza...surge a mágoa.E é então necessário que entreguemos todas as dádivas do nosso prazer toda nossa milagrosa fonte de águaa quem, de verdade, em sêde, delasmais precisa...mesmo que não sejaentregue a quem há tanto desejamos.As vezes, mais nos serve e mais valeo beijo de amor profundode quem na verdade, nem amamos...
Como se de um transe, “desperto” assustada, quando o telefone tocou. Por alguns instantes pensei ser o meu “príncipe/sapo”. Mas não. Não era. Era um cara que a muito tempo me pedira o telefone e com que eu imaginara, à época, ter um lance delirante e inesquecível. Diferente do que dizia o Barão de Itararé (de onde menos se espera, daí é que não vem nada mesmo), o destino havia decidido me acarinhar. Lembro-me de já tê-lo desejado muito:- Oi, lembra de mim? Daquele dia no teatro... você disse que eu parecia um “deus grego”?. Tudo bem com você? Pensei em te convidar para uma coisa especial..e, depois...quem sabe se não vamos ver o sol nascer na praia?. Aquele rapaz, de vinte e poucos anos, falando, aquela voz suave, era como um refrigério nos meus calores ressentidos. Era uma maravilhosa oportunidade para quem estava, como eu, com a auto-estima embaixo dos pés, com uma vontade louca de me enterrar e um desejo alucinante de extravasar todo aquele tesão guardado por tanto tempo. Pensei um pouco quando êle disse: - Quais são os teus planos pra hoje?...Vamos dar uma volta, tomar alguma coisa, quem sabe, podemos ver o sol nascer juntos, bem mais confortáveis, é verdade, da varanda do meu apartamento.... “Caramba” (pensei, olhando para dentro de mim mesmo e disse: "Sua idiota! Se você não for, eu vou no seu lugar". ) Disse-lhe que estava bem...que poderia passar em uma hora e, chegando, desse um toque no celular. Desci. Nossa! Não me lembrava direito dele. Agradeci aos deuses, intimamente, a maravilha de terem parido este homem gentil, delicado, doce e...bonito..rs...apesar de meu trauma com homem bonito. Quantos elogios ele me fez! Como estava precisando de alguém que me dissesse que era bom estar comigo. Passeamos! Fomos a um restaurante e depois ao Mirante do Leblon (bairro onde ele mora). Quando descemos, caminhamos pela praia, sentindo a brisa do mar embaçar os nossos olhos. Ali, o meu cavalheiro me deu um beijo e me convidou para ir ao seu apartamento. Que lindo ! Ainda não havia ido a sua casa, não conhecia o lugar onde êle morava. Uma graça de apartamento. Muito bem decorado. Vê-se que por ali passara uma mulher. Ele é separado e tem uma filha. Muitas fotos da garotinha pelos móveis. Na sala havia um espelho enorme em cada parede. Minha imagem refletia-se de todos os ângulos. Gostei do que vi. Achei-me bonita, pronta para o que viesse a seguir. Os espelhos ampliavam a sensação de espaço do ambiente, criavam um cenário múltiplo que provocava certa tontura sensual. Já queria me deixar abater. Não estava a fim de fazer a linha de "boa moça". Queria já o que de melhor êle tinha para me dar. Delicadamente, ele se abaixou e abriu as minhas pernas que estavam cruzadas. Retirou calmamente a minha calçinha (pensei que devia ter permanecido sem calcinha, conforme tinha me preparado para o outro). Antes de qualquer coisa, beijou-me românticamente a boca, e, foi num crescendo, se tomando por um furor desconhecido por mim, em sua atitude. Parecia que a muito me desejava, também. Debruçou-se sobre as minhas coxas e começou a me lamber deliciosamente. Sua língua parecia mágica, etérea, dando-me a sensação de estar usando as mãos, dedos, me penetrou com ela, com um carinho inexplicável. Foi tirando a minha blusa e o meu sutiã. Meus mamilos pularam, intumescidos, já, alegres por saírem ao ar. A luz da sala vinha de um abajuor de canto e da claridade do luar que adentrava o ambiente, pela varanda. Em instantes, tinha me posto inteiramente nua, e, eu, com as mãos escondendo o meu sexo, revelava certo pudor, pois era a primeira vez que assim ficava com aquele homem (quase um garôto). Acalmei-me, quando percebi que ele também estava nu, pois minha mão resvalou, sem que tivesse a intenção, em algo muito duro que apontava em meio as suas pernas. Nossas mãos se encontravam, as vezes, entre um carinho e outro. Já acariciava seus cabelos, seu rosto e podia sentir o seu pênis ereto e quente a me tocar a parte externa da coxa. Sua boca úmida de desejo, já beijava todo o meu corpo, que ardia de volúpia ao pensar que em alguns minutos, aquele homem estaria dentro de mim, com tudo aquilo.. ri..não pude deixar de pensar, com uma certa sensação de vingança no meu antigo “príncipe”, que me dera o bolo, pois aquele pênis era imenso, e estaria dentro de mim em segundos. Eu iria gemer e gemer sem ter que me importar se alguém ouviria, ou não. Deitei-me animada no sofá. Fui chupada novamente num toque de magia, como jamais tinha sido, a ponto de sentir orgasmos múltiplos e consecutivos. Ele me revirava e me deixava quase pelo avesso. Me sentia uma ginasta olímpica, pois ele se aproveitava da minha "miudeza", para fazer o que melhor fosse para nós dois...rs..e o que bem entendesse. Eu estava extasiada! Queria retribuir o prazer que estava recebendo, mas êle parecia adivinhar que eu não estava bem quando me ligou, e resolvera me fazer relaxar da melhor maneira possível. Gozo com muita facilidade, e, ele percebendo isto, me fez gozar vezes sem conta. Depois, saciada, enquanto desancava, olhava para aquele pênis lindo e majestoso, e quiz demonstrar toda a minha gratidão. Tomei-lhe o sexo, já com recuperada ganância, e comecei a chupar-lhe. Lambi seu pau, como se lambe um picolé. Fiz tudo com muita calma. Fiz o que dissera ao outro, pelo telefone, que faria a êle. Passei a língua na costura que começa no cabestro, no inicio da glande, e fui lentamente mordiscando, lateralmente, passando a língua de fora a fora, na costura que a natureza deixou no homem. Segui até onde ela termina. Não parei. Fui até o ânus e passei a minha língua. Senti que piscava. Gosto de afrontar a masculinidade dos homens, e até hoje não conheci nenhum que não gostasse de ser penetrado como uma mulher. Dei a entender que iria enfiar a língua no ânus. Voltei atrás e depois repeti outras vezes, já deixando-o louco de tesão. Depois eu resolvi dar-lhe o prazer que imaginava que queria, e merecia, introduzindo dois dos meus dedos em seu "presente". Ele foi ao delírio. Falava meu nome e dizia coisas lindas. Beijava-me e eu o lambi, chupando lentamente o seu pênis, com sutileza, colocando e tirando da minha bôca e passando a língua por toda a região da genitália, enfiando em minha bôca sedenta de fazê-lo sentir prazer comigo, deixando-o completamente fora de seu auto-controle. Com as minha mãos, tocava-lhe uma punheta, e de seu membro, já escorria um caldinho quente que anunciava muito desejo. Lambi tudo, me deliciando com aquele néctar, como um manjar branco. Eu estava alucinada!
Ai, o prazer quando é sentido de verdade de repente, as vezes enlouquece a gentenos deixando tomados de um tesão...
Aí, quando isso acontecedo mundo de fora, a gente se esquecee esquece também de quem habita-nos o coração...
Ele pediu-me um minuto, e foi a um cômodo do amplo apartamento. Voltou com uma garrafa de bebida, que não identifiquei qual (talvez tequila), e derramou sobre o seu corpo. Pediu-me para que bebesse o líquido que chegaria aos seus pés e que fosse subindo...nem se preocupou com a mancha que ficava no tapete felpudo que cobria toda a sala. Não bebi. Fiz de conta que bebi, mas não costumo fazer isso. Fomos para o quarto e lá fui colocada na cama e preparada. Abriu-me as pernas, colocou sob as minhas nadegas um travesseiro macio, examinou-me o sexo com os dedos, se estava com boa lubrificação, etc. Preparou-se, vestindo o preservativo, como um médico veste a luva ao realizar um exame. Louca de tesão, lembrei-me de minha fantasia de dar para o ginecologista. Enfim, pude sentir aquele membro lindo, imenso, duro e pulsante, penetrar a minha grutinha sedenta de um pênis, há tanto tempo. Ao ser penetrada, lentamente, não demorou muito, gozei de forma inesquecível, uma coisa de sonho, pois já estava pra lá de excitada. Aquela bôca linda já percorrera o meu corpo várias vezes, já me lambera toda, inclusive o "presentinho", que eu não queria dar, pois estava com medo que doesse (impressionada com a dimensão do "prazer"), mas dei e não doeu. Foi uma coisa incrível, pois êle foi muito gentil comigo e me deixou muito à vontade para dizer NÃO..rs...só que eu disse...SIM. Eu rebolava devagar com o seu pênis inteirinho dentro do meu ânus guloso, que piscava depois que ele já o havia introduzindo-o varias vezes na grutinha, com um dedo no meu presentinho. Duríssimo, ele dava estocadas meio brutais, mas eu queria mais, muito mais. Nunca senti tanto prazer em fazer sexo anal. Aquele homem me deixou louca, pois estava fazendo tudo o que eu estava esperando que o outro fizesse comigo há tanto tempo, e que acabou por não fazer. Depois que eu gozei, com seu pau comendo meu "presente", nos misturamos os dois num delírio alucinante, e eu, arranquei a camisinha e coloquei seu falo em minha boca. Podia sentir o gosto da minha gruta umedecida...êle uivava e eu urrava...nossos gemidos eram um anúncio de que estávamos prestes a gozar juntos. Ele com a sua boca em mim e eu com o seu sexo inteiro na boca. O quarto cheirava a sexo, ...umidecidos de suor, íamos tomados de um prazer inenarrável. Enquanto êle gozava, eu introduzia os meus dedos em seu ânus apertado e sentia as delícias que o sexo intenso nos permitia...maravilhoso! E olha que isso foi só o começo da noite, pois passamos toda ela juntos e ainda vimos o sol nascer da sacada da sua varanda, eu, praticando pompoarismo com o seu pênis inteiro, já recomposto, dentro da minha gruta umidecida pelo desejo por aquele homem que me fez sentir a mulher mais amada e desejada do mundo! Enfim, não nego que me entristecia pensar no outro, às vezes (e a quem nunca mais procurei ou vi). Mas, não sei onde foi que li, um dia desses, que “no amor, como no futebol, quem NÃO FAZ , LEVA”...



LirÓ CarneirO

A MORADORA DO SÉTIMO ANDAR

Naquela tarde chovia torrencialmente no Rio de Janeiro e já podia-se ver as ruas alagadas, pessoas correndo sem guarda chuva para se abrigar embaixo d'alguma marquise roupas molhadas grudadas ao corpo e o trânsito engarrafado. Uma ou outra pessoa estava de guarda chuva, pois era verão e aquela tempestade inesperada era o resultado do calor insuportável que fizera durante vários dias de seca na cidade. Poças d'água se formavam nas depressões do asfalto e os carros que conseguiam passar molhavam inteiramente os transeuntes. Algumas pessoas usavam o celular para avisar da demora , para suas famílias já que seria impossível chegar no horário costumeiro em casa ou a algum compromisso na hora marcada. De sua janela fechada, em seu apartamento , Liana observava a correria e já começara a notar o embaçado do vidro e a chuva que batia na vidraça com força já a impedindo de ver claramente o que se passava lá embaixo. Liana morava no sétimo andar. Era uma jovem bonita, corpo delineado pele morena pernas torneadas recoberta por pelinhos dourados o que dava uma sensação de verão o ano inteiro. Morava sozinha e estava sempre só. Particurlarmente naquela tarde não saíra para nenhum lugar como era de costume. Estava esperando o rapaz da NET que iria instalar a sua internet. Liana adorava navegar pelos sites de sexo salas de bate papo. Adorava entrar no MSN quando encontrava alguém interessante pois aquilo a excitava. Contudo não viva de sexo virtual. Tinha uns 'ficantes fixos' mas..não tinha namorado. Era professora de Literatura e nem sempre estava trabalhando devido as greves que haviam no estado. Estava meio triste pois sua internet dera problema e ela não estava navegando já a alguns dias. Esperava ansiosa pelo rapaz da NET que ficara de ir naquela tarde, mas perdera a esperança devido ao temporal que despencara na cidade. Como não conseguira mais ver nada da janela pois a chuva era de vento e batia na vidraça como um açoite, decidira ler um livro. O livro era de contos eróticos da escritora Anaís Nin. Delicioso de se ler. Deitada no sofá da sala a jovem penetrara em cada conto e em cada situação descrita pela autora. Estava ficando excitada com a detalhada descrição de Anaís Nin. Começara então a desejar não estar sozinha já que sua excitação se dera bastante rápido. Estava já a alguns dias sem transar e sua vontade era que um homem estivesse ali para comê-la. Não conseguia largar o livro e sua mão já se instalara dentro da calçinha sem que percebesse e lentamente acariciava a si mesma simulando a mão de um homem a tocá-la ternamente e as vezes enfiava os dedos na vagina e alcançava seu ponto G sussurrando palavras que talvez dissesse a um macho que por ventura estivesse ali com ela. Tinha uma técnica de se masturbar e chegar ao orgasmo seguidas vezes e já o alcançara por duas vezes lendo aquele livro enquanto o temporal alagava o Rio de Janeiro. Era o meio tarde e o rapaz da NET...nem sinal. Acreditava que ele não apareceria pois a tempestade não abrandava e os relâmpagos e trovões eram um sinal de que choveria ainda mais. Enquanto nada poderia ser feito com relação a internet, Liana comia o livro com os olhos e sua mão ficava cada vez mais quente dentro da calçinha e os dedos mais melados dentro da grutinha. Já lera uns quatro contos e estava no ponto cheia de tesão, quando ouvira o toque do interfone. Liana falara alto:-'não acredito que seja o rapaz da NET'. Ao atender ouvira uma voz masculina dizendo:- 'é da NET senhora'.. Liana estava de short curtinho, camisetinha cortada abaixo dos seios e os...seios estavam eriçados pelo tesão que lhe provocara a leitura e a vagina umidecida e pronta para ser invadida. Não se compusera pois afinal achava que estava bem vestida para atender quem chegasse. Esperou que tocasse a campainha e ao ouvi-la olhara pelo olho mágico e vira um jovem louro forte e com uma camisa molhada escrito NET. Olhara outra vez para certificar-se e vira também uma pasta largada no chão. Na verdade uma mala. Objetos do trabalho de quem presta serviços a NET . Abrira a porta sorridente, o rapaz se identificara mostrando o seu crachá de funcionário e ela pedira que entrasse para cumprir a sua tarefa. Liana fora levando o moço para o quarto onde estava o computador e fora analisando o seu físico. Por sua cabeça só passava a cena do livro que deixara pela metade quando fora interrompida pelo barulho do intefone. Uma cena de amor selvagem com beijos loucos e descontrolados de uma mulher que recebia o seu homem que não via a muito tempo. Liana olhava as costas do rapaz, que com a camisa molhada apresentava os músculos através da mesma. O moço ficara encantado com a beleza de Liana e logo de cara sentira que era uma mulher gostosa que o recebera, mas não queria se desconcentrar já que estava ali a trabalho e precisaria fazer o serviço e comunicar a finalização para a central. Contudo a jovem extremamente mal intencionada dissera que se ele quisesse poderia tirar a camisa que ela lhe traria uma toalha para que se enxugasse já que estava realmente ensopado. Meio sem jeito Arthur dissera que precisaria mesmo pois estava gripado e se não fizesse como ela falara, acabaria por não sarar da gripe. Ela levara a camisa para colocar atrás da geladeira pois ao final do trabalho estaria seca, com certeza. Ao receber a toalha começara a se enxugar, sentira a mão sedosa da moça a ajudá-lo. Ele agradecera meio sem graça e começara a ficar arrepiado. A quase menina estava louca com vontade de lamber as costas do moço. Por trás dele, ela ria cheia de má intenção. Não suportando o que tinha nas mãos resolvera agir. Do nada, Liana passara a lamber as costas de Arthur que nem acreditava no que estava acontecendo. Ela por trás lambia e beijava-lhe o dorso. Suas mãos passaram por baixo de seus braços e como num abraço fora descendo e encontrara o cinto que fora aberto delicadamente e logo depois, abrira-lhe o ziper da calça e...encontrara ali guardado e agora exposto o sexo teso ao sentir a maciês das mãos carinhosas de Liana. Arthur não se contivera e voltara-se para ela que estava de olhos fechados a sentir aquele calor imenso que vinha de dentro daquela vestimenta molhada. Num rompante tomara-lhe o corpo e depositara em seus lábios úmidos um beijo que fizera Liana sentir espasmos e não se controlar. Fora a moça se abaixando e buscando o sexo latejante do atraente homem trabalhador. Em seus lábios Liana passara o pênis de Arthur de uma maneira quase que vaidosa pois passara como se fora um baton ou um brilho para embeleza-la. Tomara-lhe inteiro e sentira com prazer o gosto do liquidozinho que já escapara daquele imenso pau que de tão grosso não cabia na mão fechada de Liana que percebera que teria um fim de tarde alucinante ! Arthur ia lentamente retirando a pouca roupa daquela jovem que parecia incendiar de tanto tesão. Claro..Liana estava com Anaís Nin no sofá da sala e estava preparada para ser amada completamente ! Ela mordia-lhe os mamilos e lambia a barriga peluda daquele macho que lhe caíra de paraquedas naquela tarde tempestuosa. A cama estava em desalinho pois não houvera tempo suficiente para arruma-la. Liana tinha coisas a fazer. Sendo atirada sobre a cama e sentindo o seu short ser retirado delicadamente fora retirando a camiseta cortada abaixo dos seios fartos. Ficara só de calçinha e Arthur abaixara-se para lamber a vagina daquela jovem sedenta de desejo. Sem retirar a calçinha enfiara-lhe dois dedos e começara a friccionar aceleradamente enquanto a beijava a ponto de ouvir urros de prazer e delírio. A moça do sétimo andar por si mesma retirara a calçinha enlouquecidamente e sentira a língua do jovem invadir sua gruta quente e umidecida. Mordia-lhe a parte interna das coxas e voltava para a entrada da vagina onde passava lentamente a lígua molhada e recolhia-lhe o prazer. Liana gemia alto. Ninguém poderia ouvir seus urros e gemidos pois lá fora a chuva se fazia presente e apagava qualquer barulho que se pudesse fazer..A chuva batia na janela como uma ousada e invasiva que desejava interromper a concentração dos dois. Mas.. o teto poderia desabar que ali ninguém se importaria já que não houvera ainda prazer maior. Já enlouquecido, depois de sentir em seu saco a boca quente daquela mulher bonita e que as vezes subia para o pau e como um picolé era chupado... agarrava os cabelos de Liana e voltava para trás o seu pescoço e depositava um beijo lambuzado em sua boca vermelha e doce. Depois de já enlouquecido e sentindo que teria que comer aquela fêmea oferecida, depois de colocar a camisinha Arthur colocou-a de quatro na cama e lentamente enterrou-lhe o pênis rijo e fervilhante dentro da grutinha úmida e gostosa pronunciando palavras como:'- vai gostosa...fode gostoso...isso... fode...assim...rebola para mim..hunnnnnn vai minha fêmea tarada...mexe gostoso e sente o meu pau inteiro em você...'. Ao ser penetrada Liana foi ao delírio absoluto num orgasmo longo e intenso que parecia nunca acabar...depois tirando a camisinha Arthur sem nada dizer, deitou de costas na cama a gostosa do sétimo andar e gozou num urro ensurdecedor em sua barriga quente e sarada. Liana passara as mãos no sêmen nela derramado e sentia-se relaxada e feliz..Depois foram ao banho. Liana queria mais, no entanto não tinha mais pois Arthur tinha que fazer o serviço que o levara até aquele apartamento. Demorara depois uma hora mais ou menos resolvendo o problema e ao terminar, dera a Liana o seu telefone e dissera que ela não mais estaria sozinha nas tardes de tempestade, pois ele estaria sempre a sua disposição. Assim a lista de 'ficantes' crescera e fora o suficiente para que Arthur conquistasse o primeiro lugar na longa lista de Liana. Apesar de ter sido apenas uma 'rapindinha' numa tarde de intenso temporal .


LirÓ CarneirO

FLORES EM BOTÃO

Martinha era uma criança como muitas outras que vemos por aí. Tinha como característica o seu jeito de ser artirtico e exibido. Adorava dançar e se apresentar em recitais de família. Gostava de recitar poesias e colocava a alma quando declamava. Queria ser artista , não importava fazendo o quê. Queria brilhar ! desde cêdo já apresentava dons artisticos. Era a filha caçula de uma "penca" de seis irmãs , talvez por isso fosse tão mimada. A sua irmã mais velha, tinha dez anos a mais e portanto era a 'rapinha do tacho' daquele casal, já não tão jovem ! Tudo o que queria lhe era oferecido com urgência por seus pais. Martinha era feliz. No colégio sempre tirava boas notas e seus pais a festejavam quando o boletim era apresentado para ser assinado. Isso quando ainda tinha sete anos de idade. Gostava da sua professora. Achava-a bonita e não cansava de admirar-lhe o jeito de sentar-se e cruzar as pernas envolvidas em meias finas de sêda. Gostava do seu perfume e adorava ir à escola só para ser beijada por Theresa , a jovem professora primária que se casara recentemente. Porém Martinha ficava triste quando batia o sinal no final da aula, pois via Theresa ir embora com o marido que dava-lhe um beijo apaixonado logo na saída. A menina sentia algo estranho ao ver aquilo e não entendia o que na verdade sentia. Ficava muito triste , chegava as vezes a chorar e a mãe lhe perguntava o que tinha acontecido, mas não sabia dizer. Era a inocência em pessoa. Tivera algumas amiguinhas naquele colégio que lhe ensinaram a beijar na bôca dentro do banheiro. No horário do recreio iam as tres para ao banheiro rindo muito e se trancavam num único reservado e começavam a se beijar apertando a bôca contra a bôca da outra. A pequena Martinha gostava daquilo . Achava engraçado. Queria ser gente grande para poder beijar de verdade. Sabia que não era bem daquele jeito, pois não era assim que o marido de Theresa fazia. As amiguinhas um pouco mais velhas que ela, ensinaram-lhe a masturbar-se muito cêdo. Cruzavam as perninhas sentadas no vaso com a tampa abaixada e conseguiam um orgasmo, o que também nenhuma delas saberia explicar o que era se fossem interrogadas sobre o que faziam. Martinha aprendera depressa pois era interessada naquilo e muito inteligente. Certa vez, a menina fizera aquilo dentro da sala de aula, na primeira fileira onde se sentava, olhando para a sua professora. Notando que Martinha se masturbava, Theresa delicadamente chamara a atenção da criança e pedira que descruzasse as perninhas. Theresa ficara preocupada e passara a observar o comportamento daquela criança. Notara que logo ao bater o sinal do recreio ia para o banheiro e lá se trancava no reservado com as coleguinhas no que foram chamadas atenção. Não poderia acontecer aquilo sem que algum adulto fizesse alguma coisa. O tempo se passara e Marta já fizera dez anos de idade. Saíra daquele colégio e fora estudar em um mais perto de sua casa onde conhecera um garoto e por ele sentira algo estranho que lhe fazia o coração bater forte e desejar estar perto dele. Maurício era tímido e reservado. Tinha a mesma idade dela. Queria namorar aquela garotinha de cabelos louros e olhinhos muito azuis. Numa tarde de festa na escola, criara coragem e roubara-lhe um beijo. Um beijo exatamente como eram os beijos dados pelas suas colegas no banheiro. Não gostou. Achava que seria diferente com um garoto. Fora uma decepção total, porém seu coraçãozinho batera forte e sentira um friozinho na espinha. Começara então a 'namorar' Maurício. Sentia algo muito estranho por ele. Uma coisa que a fazia pensar nele o dia inteiro. Seus beijos eram sempre dados da mesma maneira. Colocava os lábios na bôca da namorada e os apertava contra os dela. Porém ele não conseguira agradar daquela forma e assim a criança deixara de pensar nele e resolvera não mais o acompanhar no horário do recreio. Maurício ficara triste. Fora uma experiência que ela não desejara repetir. Na rua onde morava, morava também uma garôta, mais velha que ela uns dois anos. Martinha se dava bem com todos daquela rua, mas não conseguia se aproximar de Lilian. Por ser a mais velha entre as meninas, Lilian era a líder e era quem escolhia as outras para brincar de 'queimada' jogo que Martinha adorava e era sempre a melhor no colégio, porém Lilian sempre a deixava de fora e nunca a deixava entrar na brincadeira. Ficava sentada no meio fio da rua só assistindo e ela se sentia triste, pois adorava o jeito da menina que era belíssima aos seus olhos. Sentia desejo de ser sua melhor amiga, conhecer-lhe os segredos, saber onde dormia e como dormia. Queria entrar em seu quarto e ser sua confidente. Queria tomar banho com ela, ver-lhe o corpo nu e conhecer-lhe a intimidade. Em casa se masturbava compulsivamente pensando naquela garota. Sentia por ela, que já apresentava sinais de estar crescendo, algo que também não sabia explicar. Passara o tempo e a família de Lilian se mudara da cidade o que fizera Martinha chorar por dias seguidos. Passado o período de tristeza fizera novas amizades. No entanto a lembrança de Lilian sempre lhe vinha à mente e sempre com um nó na garganta. Masturbava-se pensando naquela que renegara a sua amizade e carinho. Martinha estava crescendo a olhos vistos. Seus pais ficavam felizes ao perceber que já não tinham uma caçulinha em casa que precisasse de cuidados tão especiais e ela já saia sozinha com as colegas e estava fazendo aulas de balé. Suas irmãs todas já haviam se casado e era a única filha dentro de casa. Menstruara aos doze anos e chorara muito pois sentira uma tristeza grande ao perceber que já não era mais uma garotinha e tinha mêdo da vida adulta e do que ela lhe reservava. Os anos se passaram e a menina se tornara uma moça muito bonita e cobiçada pelos rapazes daquela redondeza. As vezes aceitava um convite ou outro para sair e assim fora experimentando algumas bôcas e já sabia beijar direitinho. Apaixonara-se todas as vezes que namorara. Todos os rapazes da sua idade já haviam provado o seu beijo. Martinha era um fogo só. Porém queria permanecer virgem pois não tinha curiosidade em relação ao sexo com rapazes. Mas algumas vezes tivera oportunidade de tocar o sexo de alguns deles e sentira-se excitada, mas não a ponto de querer finalizar a experiência. Sentia mêdo de homens. Imaginava que aquele pênis duro poderia machucá-la e sempre muito excitada, deixava que as coisas rolassem, mas na hora H saía fora pois achava que todo homem era abrutalhado e que com certeza, sairia ferida se transasse com algum deles. Sentia esse mêdo todo pois tivera uma experiência muito desagradável, quando um de seus namorados tentara arrancar-lhe a blusa, pois queria ver-lhe os seios que ele estava chupando. O rapaz estava bastante excitado e já colocara o pênis para fora e queria que Martinha o tocasse . Não sabia o que de verdade sentia com relação a isso. Sabia sim, o que sentia ao ser cumprimentada por algumas de suas colegas do cursinho. Adorava tocar-lhes a cintura para dar dois beijinhos. Cobiçava os lábios de Joana, a mais bela jovem daquele colégio. Por muitas vezes saíra da sala de aula para se masturbar no banheiro pensando naqueles lábios tocando-lhe a vagina e pensando em tocá-la com os seus também. Sentira então que o seu desejo pendia para o sexo feminino. Começara a frequentar as ditas festas GLS. Ainda não encontrara a moça do seu agrado em nemhuma festa . Onde tinha um agito desses, lá estava Martinha que se preparava para o vestibular de artes plásticas. Ao prestar o vestibular e passar resolvera , com naturalidade, falar aos seus pais sobre a sua preferencia sexual. Conversara com sua mãe, que ficara estarrecida ao ouvir da filha que gostava de estar com moças e não com rapazes. Contudo dona Julia fizera o impossível para parecer natural, mas não conseguira. Todas as suas outras filhas já haviam se casado e só Martinha permanecia solteira e..sem namorado. Mas conversando com o marido decidiram que seria como a menina desejasse, pois era a mais nova e poderia ser que com o tempo mudasse de opinião. Já na faculdade conhecera Flora, uma jovem independente e de pronto se apaixonaram. Aí acontecera a sua primeira experiência real e verdadeiramente sexual. Estava feliz e provara das delícias do sexo e do amor com aquela jovem muito bonita, morena,cabelos longos e muito negros, sorriso muito branco e um hálito delicioso, sarada e bastante livre. Sua família sabia que era diferente e a aceitava com naturalidade. Recebera a sua companheira de braços abertos num domingo para o almoço, pois morava sozinha num apartamento alugado. Logo depois Martinha anunciara aos seus pais que iria morar com Flora. Fora um choque, mas os seus pais aceitaram e não a recriminaram. Afinal a filha estava muito feliz e era o que importava. Na primeira noite morando com o amor da sua vida, aquela jovem cheia de conflitos interiores, se fez mulher de verdade nos braços de Flora, que tocara-lhe o sexo com a bôca e subira-lhe pelo corpo inteiro acaríciando-lhe com os lábios macios indo encontrar a sua bôca entreaberta esperando o seu beijo. As peles macias das duas moças, eram como veludo e a excitação que sentiam era muito grande e Martinha ensinara Flora o que aprendera no primário sobre masturbação e as duas tinham orgasmos intensos juntas e logo depois começavam a se tocar outra vez e a intensidade do desejo era tão grande que os gemidos eram urros de prazer quando uma tocava o sexo da outra com a língua penetrando as vaginas rubras e perfumadas. Marta sabia como fazer Flora sentir prazer e enroscava-se em seu corpo como se fora uma cobra e a lambia inteira tocando-lhe o ânus com a língua e subia-lhe pelas costas provocando-lhe arrepios e um tesão incontrolável com seus beijos de amor enlouquecidos e quentes. As duas davam-se de uma forma intensa e quando seus lábios se encontravam os beijos eram longos que as faziam sentir as delícias que o sexo entre moças provoca. As vaginas umidecidas eram conchas emperoladas e os dedos longos de Flora haviam tirado a virgindade de Marta que gemia e gemia e sempre queria mais e mais amor...Adorara ter perdido a virgindade por amor e com quem a amava. Era tudo o que desejara para a sua vida sentimental. Quisera ser feliz de verdade e estava sendo. Acordavam juntas e antes de irem para os seus trabalhos se davam outra vez ao prazer de estarem juntas e os seios de Marta, erijecidos pelo tesão eram colocados na bôca de Flora que lambia-os com delicadeza e cada toque de sua mão provocava arrepios nas coxas grossas daquela menina que crescera e se tornara uma mulher que sabia o que de verdade queria para a sua vida. As mãos da amada, tocando delicadamente o seu clitóris e acariciando seu púbis emplumado e macio deixava enebriada e fora do mundo de tanto prazer a amada Flora que tinha dedos quentes e sensíveis ao toque e aquilo a deixava umidecida e tanto prazer. Ao mesmo tempo Martinha tocava-lhe também a vagina com muita leveza que parecia o pousar sutil de um pássaro aconchegando-se no ninho quente e acolhedor. Enfiava-lhe os dedos longos e num valsar que parecia música mexia-os de forma a oferecer orgasmos intensos. Ao mesmo tempo os lábios das duas se tocavam e num beijo pareciam morrer de tanto amor. A plenitude daquele momento as tornara unas em um só sentimento e plenas de realização. O cansaço depois do orgasmo profundo as fazia querer mais e mais e num insaciável deleite de paixão recomeçavam e até serem vencidas pelo sono, se amavam. Contudo na parte da manhã não podiam dar-se ao desfrute de mais amor pelo horário das duas trabalhar. Tinham uma vida bastante ocupada pois ambas trabalhavam e estudavam já que ainda não tinham terminado a faculdade. Os pais de Flora não a ajudavam em nada por ser ela bastante independente e ter um emprego que dava-lhe condições de se manter e pagar os seus estudos e mais o curso que fazia aos sábados de língua estrangeira. Martinha tinha a ajuda de seu pai que fazia questão de dar-lhe mensalmente uma certa quantia para que ela não dependesse da companheira, no entanto Martinha achava desnecessário pois trabalhava e poderia se manter sem precisar que o pai se preocupasse tanto. Mas não reclamava já que sentia a satisfação do seu pai em ajudá-la. Tinham amigos em comum e sempre que podiam, em algum feriadão, viajavam pelos lugares mais lindos do país e tiravam fotos e depois as colocavam em seus murais dentro do quarto. Com o decorrer do tempo já formadas juntaram as economias e viajaram juntas pelas terras européias dos sonhos de Flora. A morenisse de Flora contrastava com a brancura da pele de Martinha. Eram o par perfeito. No exterior beijavam-se nas ruas (nos países onde é permitido) e isso as realizava como mulheres que se amavam. Voltavam cheias de presentes para as famílias que já viam com naturalidade a união das duas moças. o amor quando acontece, não escolhe sexo ou dia vem sempre trazendo paz e transmitindo alegria. Para Martinha fora uma grande realização ter encontrado Flora pois o seu desejo era apenas ser e fazer feliz quem a amasse. As duas já pensam em adotar uma criança, pois o amor que sentem é tanto, que dá para dividí-lo com mais alguém.
Masculina flor.. tem flor masculina que apesar de ser menina, parece um botão.. uma flor macho, eu acho existe ! tem mocinha feminina que só gosta de menina de garôto não gosta não.. e daí ? qual o problema ? se a menina é machinho, se não curte menininho, nem por isso perde o valor... e continua mantendo aquele cheirinho de florrrr ...
Em relação as irmãs de Marta, a princípio houve um pouco de pré conceito mas ela se impôs delicadamente e com o tempo foram todas aceitando Flora como companheira da irmã. Já frequentam juntas os almoços domingueiros da família e Martinha é a tia mais adorada por todos os sobrinhos. Depois de formada resolvera cursar outra faculdade e formara-se em jornalismo. Passara a trabalhar num jornal muito conceituado no país como editora chefe. Em seu trabalho ninguém ousa citar o nome de Marta com deboche e nem o de Flora que também se formara em jornalismo e conseguiram emprego no mesmo jornal onde todos sabem que as dua vivem juntas e são companheiras. Vivem com dignidade e Marta sempre escreve sobre a relação de moças com moças e de rapazes com rapazes lutando pelo fim da discriminação e do pré conceito.


O amor não tem sexo e seria sem nexo se tivesse. amor e emoção são como o coração existem em ambos os sexos. desejo e prazer existem em mim e em você crescem por dentro de nós. quando grita o amor ecoa dentro do peito em uma só voz...



LirÓ CarneirO

PROFISSÃO : PROSTITUTA

Sou uma curiosa nos assuntos que se referem as pessoas e seus sofrimentos e suas difuculdades de lidar com eles, por isso resolvi descer do meu apartamento e conversar com as moças que fazem barulho à noite, não deixando dormir os moradores aqui de Copacabana onde moro, mais precisamente na Av.. bem, onde moro exatamente é o que menos importa. Importa que desci uma madrugada dessas e fui conversar com uma dessas moças que se colocam à exposição na avenida para ganharem a vida. Sempre fiquei curiosa quanto ao motivo de cada uma delas . Como disse...numa madrugada dessas desci e fui muito bem recebida pelas que não estavam trabalhando no momento que cheguei. Logo que as abordei, fui explicando o meu motivo. 'Sou escritora e quero escrever a respeito da vida que levam.' Diferente do que eu imaginava, cada uma queria falar de si sem mêdo de algo perigoso. A mais falante era Vitória, uma moça loura que foi logo se apresentando e me perguntando o que eu realmente queria saber. Eu disse apenas: '-fale-me do que a trouxe aqui para a avenida com chuva frio, calor e noites paradas..' Vitória então perguntou-me se eu estava disposta a ouvir a sua história caso algum cliente não a levasse a fazer um programa. Dissera que tinha todo o tempo do mundo e encostei-me em um carro estacionado e preparei-me para ouvi-la. Era uma jovem de vinte e tres anos magra loura bonita e muito muito simpática. Pude perceber que usava uma maquiagem mal feita e talvez...sem espelho. Dissera ser do interior de Minas, como a maioria das colegas e os seus pais só a deixaram vir para o Rio pois dissera-lhes que iria direto para uma agência de empregos que abriga moças por quinze dias até que consigam ocupação. Dissera-me que todas as moças do ponto onde trabalhava eram de fora e que as famílias nem sonham com o que as filhas fazem. Diziam na maioria das vezes que eram babas em casas de família o que deixava os pais mais tranquilos afinal teriam um lar e um cantinho quente para dormirem. Vitória na verdade se chama Maria Pia e é filha de gente muito humilde agricultores que vivem do que plantam por isso a menina não se conformara com a miséria que lhe era a única coisa que sabia real naquele lugar. Dentro de si já tinha uma alma de quenga muito aflorada e sabia que daria certo seguir o caminho de Brígida a filha dos vizinhos do lote ao lado e via todos os meses os pais de Brígida comemorando o dinheirinho enviado pela filha em ordem de pagamento na única agência do banco naquela cidadezinha. Queria dar a seus pais a mesma felicidade já que eles não puderam dar-lhe nenhuma. Saíra de casa determinada a vencer a todo custo e prometera a seus pais uma vida digna e jurara para si mesma cumprir o seu juramento, mesmo que para isso tivesse que ser humilhada e maltratada pela vida. Não dera outra. Maria Pia nem sonhava com o que a vida de PUTA lhe reservava. Durante a nossa conversa por umas duas ou tres vezes fomos interrompidas pelo assédio de algum cliente que ela dispensara por não concordar com as condições de pagamento. E continuamos o assunto... Chegando na rodoviária e com o endereço de Brígida na mão , muito esperta saíra perguntando onde pegaria um ônibus que a deixasse mais próximo daquele local, o centro da cidade. Não fora difícil pois era bastante inteligente e o local não era longe da rodoviária. Lá Brígida já a esperava para dividir com ela uma vaga no quartinho mal iluminado e mal cheiroso. Toda feliz pois sabia que à noite já começaria a trabalhar nas ruas de Copacabana. A amiga emprestara-lhe um vestido justo um sapato de salto bem alto e maquiara-lhe o rosto onde ainda restava alguma inocência. Emprestara-lhe também um perfume barato que mais fedia do que cheirava. Mas estava feliz . Era uma estranha para as outras, mas fora muito bem recebida pois estava sendo levada por Amanda que era o nome de guerra da amiga. No caminho decidiram que Maria Pia a partir de então seria chamada de Vitória , pois se tivesse um nome que servisse para os dois sexos como Fenanda ou Roberta por exemplo, poderia ser confundida com os travestis que dividiam com as outras o mesmo ponto. Afinal as meninas travestis em nada diferem das demais a não ser na hora do programa, pois 'elas' tem mais coisas a oferecer aos seus clientes. Vitória falou-me das dificuldades da vida de uma prostituta. Falara também dos prós e dos contras. Dissera-me que o seu primeiro programa fora um sofrimento só, pois como era virgem e nada dissera ao cliente, tivera que suportar as dores do defloramento quase sem gemer ou chorar. O cliente percebendo que se tratava de uma virgem dera-lhe tapas no rosto e reclamara muito, pois era casado e não teria tempo para paparicações e nem tato em demasia. Então como que para castigá-la depois de muitas tentativas fizera a moça chupar-lhe o pênis e gozara assim em sua bôca sem nenhuma proteção e ela sem maldade nunhuma cuspira enojada o esperma daquele desconhecido que a ferira a vagina . Vitória ficara triste e decepcionada pois queria trabalhar de verdade para poder ganhar dinheiro e enviar aos seus pais. Lembrava-se a todo instante do juramento que fizera a si mesma de ajudar a todo custo seus pais e seu maior sonho era comprar a casa própria para eles. Sua primeira experiência no entanto em nada a ajudara na profissão que nada tem de VIDA FÁCIL pelo contrário é bastante difícil. Voltara para o ponto chorando e dizendo as amigas que era virgem e que não sabia que era preciso que não fosse para poder agradar ao cliente. Descansara um pouco encostada em um carro no estacionamento já acendera um cigarro, coisa que nunca fizera antes Algumas horas mais tarde chegara outro cliente que entre todas as moças a escolhera e de novo lá fora Vitória dolorida e ajeitando o vestido curto tentando se equilibrar em cima do salto do sapato que a colega emprestara e retocando com batom os lábios de qualquer maneira e recolocando o perfume barato que sua amiga de Minas colocara em sua bolsa. Este cliente oferecere-lhe cinquenta reais como o anterior que enraivecido pagara-lhe apenas trinta pois não chegara a ter relações com ela de maneira completa. Contudo ao entrar no carro Vitória ouvira o homem mandar que ela escolhesse uma de suas amigas para irem juntos pois queria uma transa a três coisa que Vitória nem sabia que teria que fazer. Morta de mêdo escolhera Amanda sua amiga de Minas Gerais e lá foram as duas ao hotel barato. Chegando lá o cliente mandara que tirassem a roupa e começassem a dar-lhe um trato bastante profissional. Vitória nem sabia o que teria que fazer, mas Amanda dissera-lhe que teriam que se beijar e chuparem-se e depois chuparem e lamberem aquele homem feio e mal cheiroso . As duas estavam nervosas pois apesar de estar na 'vida' a mais tempo, Amanda só tivera uma experiência deste tipo e já até se esquecera de como começara. As duas beijaram-se e se tocaram amedontradas e sem nenhuma excitação viram o homem tocando o pênis e sorrindo para elas que disputavam o pau imenso daquele homem esquisito fingindo um prazer que nem de longe sentiam. Vitória por estar dolorida preferiu ser penetrada por trás (não imaginara que doeria tanto !)enquanto chupava a amiga e depois revezaram-se. Fizera o possível para suportar a dor sem gemer muito . O homem queria beijos na bôca, mas já avisada que não se beija cliente Vitória rejeitara o beijo babado daquele homem indelicado e de súbito sentira um tapa bastante dolorido no rosto. Sua amiga dissera quase que sussurando que ela demonstrasse prazer, pois uma PUTA tem que fazer o que o cliente manda pois o risco de apanhar é muito grande. Assim Vitória aprendera a gemer e a fingir prazer. Fingia de uma maneira tal que os homens com quem se deitava adoravam estar com ela e passara assim a ser a prostituta mais requisitada daquele ponto. Também a mais bem paga, pois com o passar do tempo acostumou-se a fazer sexo anal e os homens propagavam aos outros que ela era de todas a da bundinha mais gostosa que havia em Copacabana. Aprendera muito rápido a fazer sexo oral e sua garganta parecia bem profunda e os pênis dos homens faziam curva dentro da sua bôca carnuda . Os prós ela não dissera mas dissera-me algo sobre presentes e clientes exclusivos que eram cidadões que mantinham a preferência e que pagavam melhor e ainda as faziam gozar e faziam questão disso. Fora ainda os clientes estrangeiros e turistas nacionais que costumam pagar bem mais. Ali também fazia ponto um travesti muito bonito e que não se dizia que se tratava de um rapaz tamanha era a perfeição do seu corpo e de suas curvas que eram acentuadas e nunca precisara colocar silicone na bunda pois já a tinha avantajada. Todos perguntavam se era uma moça até a voz era de mulher. Era a prostituta mais linda do ponto. Tive também a oportunidade de conversar com uma jovem casada, cujo marido a deixava no ponto todas as noites e sempre levava o filhinho no colo. Perguntei-lhe sobre o motivo de trabalhar nas ruas sendo casada e já mãe e dissera-me que o marido a mandava trabalhar para aumentar o 'orçamento doméstico' mas que ela não gostava daquilo. Dissera também que quando se negava por algum motivo a ir para a noite o marido a surrava e então sentia-se obrigada a ir de qualquer forma . Penso que possa ter dado o seu grito de liberdade abandonando aquele marido folgado e cruel . Já a algum tempo não a vejo mais no ponto. Certa vez estava lendo na sala do meu apartamento algo que tinha escrito, quando ouvi uns gemidos incessantes. Não deixei que aquele ruído estranho vindo da rua me distraísse pois a minha leitura estava muito interessante, entretanto como não cessava decidi deixar os meus escritos e dirigi-me à janela de onde pude ver uma jovem sendo espancada bem em frente no estacionamento entre um carro e outro. Eram seis mulheres que estavam a massacarar uma jovem com os saltos de sapatos e só a atingiam no rosto. Quando se deram por satisfeitas as mulheres pegaram um táxi que já esperava , se foram ficando a jovem ensanguentada no chão e com dificuldade a vi se levantar e tentar caminhar e vi também um homem indo em sua direção para ajudá-la mas ela não aceitara ajuda. Saíra cambaleando e pegara um táxi e desde então nunca mais a vi no ponto. Era o rapaz bonito que vestia-se de mulher todas as noites para trabalhar e nunca mais o vi por aqui. Vitória dissera-me que chamava-se Tabhata e que era a mais bem paga de todas. Era homem e saíra com o taxista que ficara esperando que as mulheres fizessem o trabalho sujo. Souberam que o seu rosto ficara desfigurado e que não mais poderia trabalhar ali. As prostitutas, segundo Vitória sentem prazer em trabalhar todas as noites pois nada lhes falta durante o dia. Podem se dar ao luxo de comer do bom e do melhor e dormem bastante de dia para à noite renderem mais. Estão acostumadas ao sexo automático. Os homens colocam dentro gozam pagam e vão embora quando as deixam no ponto. São chamadas de PUTINHAS e precisam fazer TUDO o que o cliente quer. Se se negarem apanham como cachorras e não conhecem um orgasmo que seja. Quando pensam em gozar, o homem já terminou e as vezes eles querem pagar mais para transarem sem camisinha. Quando se negam são espancadas e saem do programa com hematomas e arranhões. Conversando com Vitória descobri que quando estão menstruadas enfiam algodão no fundo da vagina para que o cliente não perceba pois se notarem são espancadas mesmo. Precisam lamber o ânus do homem pois ele paga então ele comanda a situação. Suas vaginas são arrombadas as vezes pois alguns homens tem taras e enfiam objetos como cabo de escova de roupas e outras coisas que sejam mais grossas que seus pênis e adoram vê-las sofrer. Quando não estão fazendo programa ficam a noite inteira conversando embaixo da minha janela e assim eu perco o sono e acabo saindo para fazer-lhes companhia conversando sobre o que sentem e fazem depois que termina a noite de trabalho. Uma vez recebi a visita de uma amiga do sul que ficara na janela observando aquelas jovens e dissera não ter nenhuma pena pois estavam nesta vida por opção. Contudo retruquei pois elas estão nesta vida exatamente por falta de opção. Claro que se tivessem algo mais rentável e mais digno optariam por fazer outro tipo de trabalho. Não tiveram oportunidade de estudar e nem de melhorar suas condições por isso decidiram pela vida nas ruas. Não é nada fácil a vida das PROSTITUTAS. Algumas mulheres as condenam mas não queiram elas estarem em seus lugares. O dinheiro da renda arrecadada durante o mês é quase todo enviado aos seus pais no interior e eu soube também que nenhuma delas mora no Rio de Janeiro. Tem moça de todo o país aqui embaixo na avenida. Todas elas querendo o melhor para as suas famílias que vivem miserávelmente no interior. Algumas adoram fazer programa e adoram quando algum homem as chamam de PUTAS pois sentem-se engrandecidas já que afinal é necessário que sejam putas de verdade para poderem trabalhar e com prazer agradar ao cliente. Esta é a DIFÍCIL 'VIDA FÁCIL' de uma PROSTITUTA. E essas foram as CONFISSÕES DE VITÓRIA que eu as relato com a totalidade sem mudar uma palavra sequer.


LirÓ CarneirO

ENTRE FOGOS E GEMIDOS

Eu estava extremamente envolvida com um homem muito interessante. Coisa de cinema ! Nosso relacionamente pendia para o romantismo , no entanto éramos muito "sexuais" e transbordavamos de tesão todas as vezes que nos falavamos. Minha pele fica toda arrepiada ainda, quando falo dele . Nos davamos muito bem na cama e o amor... bem , o amor era uma ilusão que eu fazia questão de cultivar , mas tinha certeza que amor de verdade...ele não sentia por mim . Para dizer a verdade , eu também estava longe de amá-lo . Sabia que o que sentia era uma paixão avassaladora e que a qualquer momento o que nos uniria seria apenas o grande desejo que sentiamos um pelo outro . Atração forte e violenta ! Violenta no bom sentido .Violência de pegar com força e dar com muita vontade. Êle tinha "cara de orgasmo" . Não sei se me entende . Tinhamos fantasias em comum e estavamos preste a realizá-las. Mas nossa relação era um poço de incerteza . Pelo menos para mim. As vezes saíamos e era muito bom. Bom não...era ótimo . Não tinhamos problemas . Eu , apesar de ciumenta , não demonstrava . Ele contudo , ficava possesso ao saber que eu era cantada e as vezes deixava-lhe o benefício da dúvida, não dizendo onde estivera e nem com quem . Ficava irado e demosntrava toda a sua ira na maior cara de pau. Digo isso , pois nunca me assumira de verdade e nem dera-me nenhuma esperança de que seria , o nosso caso , um namoro real . As vezes terminava com ele , pois sentia cheiro de outra fêmea no nosso caminho , mas não gostava de demosntrar ciúme para não deixá-lo seguro demais . O ano novo estava chegando. Não haviamos planejado nada , pois ele tinha filhos com a ex-mulher e eu sabia que os filhos , claro , viriam em primeiro lugar . Sabia que ficaria com os filhos nas festas natalinas e no revellion . Eu já me acostumara , pois gosto de ficar sozinha nestas ocasiões , já que moro só e minha família mora fora da cidade . Entretanto , marcamos de nos encontrar em minha casa um dia antes da véspera de natal . Fiz o meu ritual costumeiro , arrumei tudo de maneira a agradá-lo e fiquei super cheirosa , pois passei o creme que ele me dera naquela ocasião . Acordei cêdo e fiz tudo para que a minha casa ficasse mais aconchegante ainda . Abri as janelas , fechei as cortinas , tirei o pó dos móveis , acendi incenso perfumado e coloquei lençois de sêda em minha cama e esperei que me ligasse , pois dera-me certeza de que iria sem falta. Estava excitadíssima e me sentia umidecida de desejo só de imaginar que o teria muito breve, dentro de mim, inteirinho e que teria os mais intensos orgasmos , os últimos do ano. O dia foi passando e nada dele me ligar ou interfonar. Não estava tensa , pelo contrário . A certeza dele , dera-me a certeza de que o nosso dia seria inesquecível . Depois das providências cabíveis ao lar , tomei o meu banho e até a água , ao tocar em meu corpo , deixava-me enlouquecida .Fique aguardando . Perfumada e com a pele arrepiada só de imaginar o quando seria boa a nossa trepada , a última do ano . O dia passou depressa e já era tarde . De tarde . Pensei que algo o prendera e que logo se livraria e iria me ver. Anoiteceu . Naquela altura , eu já não o esperava mais . Sentia que não teria a maravilhosa transa de fim de ano. Ele deveria ter ido ver os filhos na casa da ex-esposa e não se tocara que marcara comigo . Vindo dele , tudo era possível , pois com o decorrer do nosso relacionamento , percebi que o seu fraco era furar , não manter a palavra , dar bolo . Quando já se fazia noite alta , quase madrugada , liguei em seu celular e perguntei se ele não tinha nada a me dizer . Simplesmente me disse que falaria no dia seguinte e desliguei o telefone . Estava literalmente a ver navios e pássaros de todos os tipos e tamanhos . Respirei fundo e pensei :" é a última vez que este cara me deixa sozinha esperando por ele." Os dia que antecederam a entrada do ano novo , foram para mim , dias muito tristes . Queria morrer e sumir . Não queria que ninguém me visse. Nem mesmo ele se de repente aparecesse . Estava em sentindo a última das mulheres , a menos desejada e menos querida . Pensei muita coisa . Pensei em ligar para algum ex ou mesmo algum pretendente que me fizesse me sentir melhor . Mas não queria fazer aquilo comigo , não outra vez , como já fizera em uma ocasião em que ele me deixara sozinha e fora ter com outra mulher um encontro de sexo e acho que um caso . Mas depois me contara e como estávamos no auge do nosso intenso desejo , relevei . Só que daquela vez era difente . Êle me dera certeza e eu sabia que não furaria . Nem a minha intuição me dera um toque de que eu iria ficar na mão . Os dias se passaram . Não contara a ninguém o que acontecera . Não tinha cara para dizer que fora rejeitada . Que coisa boa foi ele ter me deixado sozinha ! Refletira bastante e pensara na minha vida que se tornara um brinquedo de controle remoto nas mãos daquele homem interessante e cheio de "nove horas" que pensava que dobrava todas as mulheres do mundo. Sim , porque ele queria todas para ele , mas não sabia "administrar" a sua gana de provar todas as que o cobiçavam . Só que ele não sabia que haviam homens que me queriam e que tudo dariam para ter uma noite de amor comigo . Entre estes homens , havia um especial .Tinha olhos verdes , pele clara , jeito manhoso , e sabia falar de uma maneira gostosa que me deixava toda enlouquecida de desejo . O cobiçava , mas no entanto segurava a minha curiosidade por considerar muito o "meu homem " e achar traição uma coisa muito desleal e grosseira . Na véspera do novo ano , aquele homem gentil e charmoso , lindo e gostoso , dera-me um telefonema para desejar-me um ano de muitas vitórias . Atendi o telefone com a voz triste e ele logo se prontificou a alegrar-me , contando-me uma piada...coisa que nós sempre fazemos quando podemos conversar . Aquele lindo ser , dera-me uma esperança de um próspero ano e perguntou se eu queria que fosse ficar comigo para passarmos juntos a virada , a vista dos fogos e comemorarmos .Pensei...aceitei. Logo depois o interfone da minha casa tocou e era ele. O homem enviado dos deuses para que eu pudesse me sentir mulher de verdade e uma pessoa amada . Aquele rapaz já havia enviado-me cartas de amor e declarações rasgadas de verdadeiro sentimento e intenso desejo , mas eu as havia mostrado ao homem que estava comigo , talvez para sentí-lo enciumado , já que não tinha a menor intenção de ter nada com ele . Não havia preparado nada para o final do ano . Não tinha nada de interessante a oferece-lhe , que gentilmente dissera-me que a minha companhia valia mais que uma farta ceia . Estava completamente desarrumada . Porém já tomara outro banho quando êle dissera que iria ter comigo naquela noite especial. Ao abrir a porta , pude sentir o seu cheiro de macho limpinho e perfumado . Deu-me um beijo e ...atrevidamente , abraçou-me e ficou comigo em seus braços por alguns instantes o suficiente para ficar excitado e não me largar mais . Nada como uma mulher carente e abandonada nessas horas . Estava vulnerável , magoada , triste . Tudo o que queria era esquecer o bolo que levara , mais uma vez . Assim , começamos a nos beijar e , como ele gostava realmente de mim , pude sentir amor no toque suave dos seus lábios em meu rosto . Sua boca quente começara a me deixar excitada e muito animada para o que pudesse vir depois . Que homem gostoso ! Que delícia de boca... que corpo másculo e devorador...suas mão enormes começaram a me tirar a camiseta de malha fina que cobria o meu corpo .Tocava-me os cabelos com uma delicadeza infinita . Passava em meu pescoço a mão suave e depois tocáva-me as costas , já nuas . Fui guiando-o até o meu quarto , onde tirei-lhe a roupa e começei a beijá-lo com suavidade . Aquele homem merecia cada toque dos meus dedos e cada carinho que lhe fizesse. Estava comigo e queria estar porque me amava de verdade. Estava feliz por eu tê-lo deixado ir até a minha casa , depois de meses de insistência . Pensei que deveria dar-lhe todo o amor que houvesse no mundo e dei...
"AVESSO"
Calei o meu prantoe o abafado gemido ..Calei o meu sentido ...Desfigurada a alma .Tornou-se calma a agonia do desespero ...Meu ser inteiro se transformou ..Toda a dor em paz se fez.
O desprezo que na agoniaArdia-me o peito ,Esvaiu-se como fumaçaque se desfaz no ar..Emoldurou-me o coraçãoa emoção de poder calarmeu pranto.....e já não choroa falta do que jamaistive ..e nem me dói .E o que me corroía ..já não corrói !
Dei-lhe o meu prazer e a minha vontade de ser feliz . Dei-lhe carinhos ousados . Minha boca percorreu todo aquele corpo que antes nada significava para mim . Mas... que homem carinhoso ! deitou-me de bruços na cama e beijou cada centímetro do meu pequeno corpo e fui ficando arrepiada . Colocou-me de lado , me abraçando e minha coxa se encaixou na sua e pude sentir o meu desejo aumentando e o dele crescendo em minha mão . Deixei que ele guiasse a nossa transa e fui me deixando levar pelo seu instiinto de homem que sabe fuder uma mulher . Seu pau endurecido tocava a minha barriga enquanto seus lábios passeavam pela minha pele .Sua boca acariciava os meus seios e sua língua ávida de sentir-me , circulava-me os mamilos eriçados . Sua voz rouca e doce , me dizia coisas lindas , coisas de amor...beijava a minha boca a cada segundo e me dizia não acreditar que estava ali com a mulher que tanto desejara e que por tanto tempo esperara ter . Suas mãos suaves tocavam levemente a minha nuca e os meus cabelos deslizavam entre os seus dedos num crescendo enlouquecedor. O vento soprava lá fora e levantava a cortina que parecia uma saia de mulher quando bate um vento. Iniciou-se um temporal . Que coisa boa ! relâmpagos clareavam o quarto iliminado apenas pela luz do abajour da sala. Na rua barulho de muita gente a comemorar a proximidade da meia-noite . Risos e gargalhadas era o fundo sonoro daquele doce encontro . ...Esmorecida de prazer , resolvi mostrar toda a satisfação de estar ali com ele e tomei-lhe o pênis lindo e rijo e coloquei-o na boca e fui lentamente lambendo o falo mais viril que já vira em toda a minha vida . A juventude daquele rapaz estava me encantando . Era jovem , mas não muito jovem , porém bem mais jovem que o homem que me rejeitara . Em mim , já não havia um resquísio sequer de uma mulher desprezada . Estava sendo amada ! Lentamente fui fazendo carinho com os meus lábios em todo o seu corpo másculo e forte . Sua bunda era dura , suas coxas eram como duas rochas que estavam quentes e ele gemia a cada chupada que eu lhe oferecia . Seu peito nu , sem pelos , mordi devagar e suguei os mamilos com ganância mas sem que o fizesse sentir dor... beijava-lhe a boca com ternura e o via me olhar profundamente nos olhos e me sentia mergulhando num oceano de prazer que havia naqueles olhos verdes, lindos...
Os olhos que me desejam,Os lábios que me beijam,O corpo que me aquece...O homem que me enlouquece ,Deixa-me umidecida...Foi o melhor presenteQue pude receber na vida ...O prazer que da terra me tirou,Veio do toque dos dedosDe quem de verdade Na realidade me desejou.....e me teve , inteira e faceira ,Quente como fogueira em chamas ...E inflamada de tesão ...Gozei na sua bôca ,Gozei e fiquei louca ,Quando gozei em sua mão ...
Sua boca percorreu o meu corpo e depois de muito passear em mim...ele colocou-a na minha grutinha umidecida e louca para ser tomada. A sua língua mágica me fez gozar deliciosamente por várias vezes... e eu visitei muitos planetas... Depois de muito carinho , com muita calma , colocou uma camisinha e lentamente penetrou-me a vagina ávida de tesão . Naquele momento senti que o passado ficara para trás . Senti o seu pênis lindo invadir a minha vida através da minha xana molhada por uma sensação que antes , eu não sentira com nenhum homem . Ele repetia o meu nome , coisa que me deixa enlouquecida e enebriada ...e ele nem sabia disso , pois eu nunca comentara com ele as minhas preferências no sexo .
Meu nome ele pronunciou,Várias vezes ele me beijou,Da forma mais doce e puraMe senti mulher ...E na noite escura percebi ,O que sente um homem,Que realmente me ama eDe verdade me quer ...
Depois penetrou-me bem devagar por trás e fui ao delírio absoluto ! Enquanto amavamos , os fogos começaram a explodir e nós nos davamos sem restrição ou pudores . Havia uma grande diferença entre aqueles dois homens . O que estava ali me dando prazer e me fazendo mulher , me amava , e o outro gostava do prazer que eu o fazia sentir . Não pensei em nada e nem em ninguém ali, naquele momento . Nem que já era outro ano . Pensei apenas em retribuir tanto amor , explorando cada pedacinho daquele corpo lindo com meus lábios sedentos de sentir-lhe o gosto . Fomos ao banho e lá...fui de novo tomada por ele . Sua maneira de me fazer amor é hilária ! Diferente ! Completamente intensa e linda !
No lençol macio nos demos,Na suavidade da sêda do lençol Nos perdemos de tanto desejo...Do beijo enlouquecido de nossas línguas ,Nasceu a loucura do momento intenso...Agora...em nada mais além, eu penso ...
Já no quarto outra vez , nos embolamos no lençol de sêda bege e fizemos o amor mais gostoso da minha vida . Gozei como nunca ! Estava feliz demais para lembrar do que quer que fosse . Ele apertava a minha mão a cada espasmo meu . O meu gôzo enlouquecido o deixava cada vez mais excitado e orgulhoso e o seu pênis não amolecia . De súbito , ele me disse gemendo e quase sem voz ...-"vou gozar amorrrrrrrr...vou gozarrrrr...goza comigo , gozaaaa ...gozaaaaaaaa" e numa estocada forte senti um gozo intenso e profundo que eletrizara a minha cabeça e todo o meu corpo e senti o gozo do lindo homem meu se dar num repente de loucura . No entanto , após nossos orgasmos , descansando um ao lado do outro , unidos num abraço , ouvindo o bater forte de nossos corações , percebi que seu pênis ainda permanecia firme e duro como antes estivera . Trepamos até o dia amanhecer e durante todo o dia do novo ano ! A partir daquele dia ,nunca mais deixamos de comemorar a virada trepando , pois fora assim que tudo começara entre nós... A GRANDE TREPADA NO REVELLION !


LirÓ CarneirO

APENAS POR UMA NOITE

Eu havia me programado para uma viagem de descanso ao tépido sol do Sul da Bahia. Nada melhor. Embora aproveitasse um pacote de excursão que acabava tornando mais barata a viagem, não queria a agitação que normalmente se busca nesta forma de viajar...mas, estava animadíssima, embora estivesse indo sozinha. Meu desejo de sair e conhecer um lugar tão falado (Porto Seguro) deixava-me excitada. Tudo pronto para a viagem, malas arrumadas, tudo conferido e só faltando chegar a hora do embarque. Enfim, o dia. Parti deslumbrada mas um tanto insegura. Meu namorado quase terminara comigo pois era contra que eu viajasse sozinha e não podia me acompanhar nestas férias fora de época. Era uma licença prêmio que tinha recebido, e tinha que aproveitá-la. Estava tão cansada das relações na cidade, do dia-a-dia, que nem me importei mesmo com o que ele achava. Procurei acalmá-lo, fazendo muito amor nos dias prévios a viagem... mas, se de fato terminasse comigo, dava um jeito de arrumar outro, quando voltasse. Não era nada sério, mesmo. O ônibus ia cheia de gente feliz e animada. Quantas cabeçinhas brancas...pessoas que viveram, trabalharam, e, pasmem, tinham como recompensa conhecer apenas Porto Seguro antes de morrer. Enfim, já estávamos indo para o Paraíso...a viagem foi calma. Conversei um pouco com vários deles, especialmente nas paradas para almoço e lanche...era impossível não se enturmar. Fui ao lado de um senhor bastante idoso, que cochilava em meio à conversa, coitado...devia ser efeito de remédios...mas levei um livro muito interessante para ler...contos eróticos, que adoro! Foi engraçado, todos dormindo e ressonando, e eu excitada, me tocando sob a coberta do ônibus. Chegando à cidade, nos dirigimos para a pousada (resort) combinada pela empresa. Era confortável. Eu estava cansada e louca por tomar um banho, dormir um pouco. A água quente descendo a espuma pelo meu corpo, me dava um arrepio, que se misturava com a excitação de estar em Porto seguro...idéias me vinham a mente. Pensei: “Ah, Dimitri (era o nome de meu namorado) você não devia ter brigado comigo, sabendo que eu vinha para cá...não sei se vou resistir ao primeiro “Deus de Ébano baiano” que me arrastar”. Deitei e dormi rápido. Duas horas depois, eu acordei e fui dar uma volta pela Avenida Beira Mar, que me indicou o porteiro do hotel. A brisa estava fresca e me senti, realmente, em outro lugar, fora do Rio. O banho e a dormida (e antes, uma siririca básica), tinham me renovado. Entrei numa loja de miudezas. Coisas lindíssimas, artesanato local. Eu não levara muito dinheiro e nem queria gastar muito, pois ao voltar precisaria de grana para algumas despesas em casa. Moro sozinha (aliás, com meu cachorro). Não posso e nem quero me dar a certos luxos. Por isto, me divirto pouco e queria aproveitar a viagem. Sai da loja e continuei a observar tudo, vitrines, doces, coisas diferentes, sem me importar com os ares de turista que devia estar passando. Caminhava pelas ruas de um mercado popular local, quando ouvi gritarem rasgadamente o meu nome...assustei-me. Não conhecia ninguém ali, e o pessoal da excursão, não sabia meu nome. Eu era uma estranha no lugar. A voz gritara mais alto e resolvi olhar no meio da multidão...voz de mulher. Demorei para avistar, mas era uma moça, cujo rosto me era muito familiar. Logo reconheci. Uma menina linda que eu vira criança, com doze anos, que crescera bastante, se tornando uma jovem de beleza estonteante. Tinha agora vinte e dois anos. Fiquei muito feliz ao vê-la. Há muito eu não a via nem sabia nada dela , que freqüentara muito a casa de meus pais. Mariah (este era seu nome), muito carinhosa, abraçava-me e enchia-me de beijos, repetindo o meu nome, como se não acreditasse que era eu mesma...cheguei a ficar constrangida, quando me lembrei que, afinal, a vantagem de estar em um lugar estranho, era não precisar se preocupar com nenhum constrangimento. De minha parte, também foi uma alegria encontrá-la, pensei, pois quebrava a solidão e a monotonia da viagem solitária...alguém para rir junto, etc. Ela tinha vindo a Porto com uns amigos, mas, estes resolveram ir para salvador, e ela preferiu voltar para o Rio, onde estava em época de provas na universidade. Por conta disto, terminara o namoro...o seu namorado, enturmado e sem compromissos, quis ir a salvador com os outros, na certa para se perder no carnaval fora de época. Estava solteira e se considerava livre em sua ultima noite em Porto. Fomos a um restaurante que tinha um deck acima do mar...almoçamos juntas uma caldeirada baiana, bem apimentada. Ela, que havia pedido o prato, me explicava a diferença das pimentas baianas, com características afrodisíacas, aromáticas, etc... Rimos muito quando eu lhe disse que, era melhor que não exagerássemos na pimenta, pois tanto ela como eu, estávamos largadas, sem namorados, e, se a pimenta batesse, ficaríamos a perigo. Ela era muito divertida. Contava piadas, sorria o tempo todo. Ainda me falava sobre pimenta, ressaltando a “De Cheiro” que era usada no nosso prato...pouco ardida mas muito cheirosa, como “xibiu de moça”, falava, imitando o sotaque baiano. Eu a observava, divertida. E me dei conta que era aquela menina (para mim, uma menina, de fato...vinte e dois anos). Lembrei-me de uma cena...ela fora nos visitar. Meu irmão, em uma fase artista plástico, tinha baldes de tintas preparadas para uma obra que planejava no galpão da casa. A menina, magrinha e curiosa, como toda a criança, foi mexer e fez derramar sobre seu corpinho, um dos baldes de tinta vermelha...nossa! A coitada ficou lívida...eu, a única mulher na casa, me dispus a lhe ajudar a lavar o corpo em um banho demorado, para retirar a tinta óleo..difícil...esfreguei-a muito com a bucha...com cuidado para não machucá-la...lembrava disto, enquanto observava aquela bela e fresca mulher que falava, espirituosa, e não parava de me fazer carinho. Quando disse que estava com passagem marcada para o dia seguinte, fiquei triste, repentinamente, lamentando pelos passeios que poderíamos fazer juntas, e não o faríamos. Como já tinha fechado, junto com os outros a estadia na pousada que tinham escolhido, perguntou-me onde eu estava hospedada. Vi que ainda não tinha onde dormir e ofereci: “Olha..se ficar no meu quarto, quietinha, como uma amiga que veio visitar, pode ser que não dêem conta...e você terá onde dormir...se descobrem, o que pode acontecer é que terei que pagar mais uma diária, o que não é problema...tenho uma sobra para emergências...e assim, você me faz mais companhia. Ao que ela foi logo dizendo: “Oba! Vou dormir com você, hoje”...ri...com a sua singeleza e abracei-a, carinhosa, renovando o sentimento de mãe de quando lhe dei banho, dez anos atrás. Fiquei feliz. Pelo menos por uma noite não estaria tão sozinha. Aquela decisão nos aproximou. Ficamos mais juntas ainda durante todo o dia. Fomos a locais que ela conhecia, dançamos forro na praça, ela me ensinando o bate-coxa...enfim, adorei nosso dia, mas esta já parecia alongar-se em demasia, e eu me sentia cansada...não anoitecia nunca e aquela menina, já uma moça, estava me dando uma canseira. Confesso que estava exausta. Jantamos, tomamos um sorvete de cupuaçu e ainda fomos a um cinema. Fizemos tudo o que ela queria fazer...era como se eu levasse para passear uma sobrinha, uma filha que não tive. Enquanto ela dançava na praça, eu vigiava, como "mãe de miss", evitando os gaviões em torno dela. Depois de irmos a uma loja, onde comprou presentes para a família, que, enfim, resolvemos ir para o hotel. Ela não me parecia nada cansada. Pelo contrário. Mas também eu viajara por um longo tempo. Ela não. Chegamos ao hotel, com o hall todo espelhado, enfeitado com um aparador onde se podia ver enfeites nada comuns, como estatuetas imitando grandes obras, cinzeiros de cristal e muitas outras coisas exóticas, dava ao lugar um certo ar de estranheza. Perguntei se ela se encomodaria que eu tomasse banho primeiro, pois queria relaxar. Muito alegre,ela disse “é claro que não, querida”. Tomei um banho demorado, usei um creme amendoado que ganhara do namorado. Muito perfumado e relaxante. Logo depois, eu ainda lá, ela entrou no banheiro antes que eu terminasse, e se desnudou, deixando expostos os seios e todo o corpo. Como aquela menina crescera e se tornara uma mulher tão linda! (pensei e fiquei na minha). Afinal, éramos duas mulheres e isto, de ficarmos nuas uma na frente da outra, é quase um rito de intimidade entre as mulheres. Também, não achei de bom tom comentar nada sobre a sua beleza, pois nada a ver ficar elogiando o corpo daquela que eu vira criança, ainda a crescer peitinhos. Nem ficava bem. Ainda mais que, segundo ela disse no almoço, me elegera sua segunda mãe, na infância, apesar de ter mãe. Como ela era muito carinhosa, também a elegera a minha filha, já que não tinha filha.... Fora uma bela garotinha e agora estava diante de mim, uma bela mulher. Fui para o quarto, enquanto ela se deliciava na ducha quente do hotel. E que ducha era! Estava me ajeitando na cama, vestida apenas com uma camiseta velha de estimação e um short de pijama, pois o verão estava arrebentando, mesmo de noite. Fazia muito calor. Liguei o ar condicionado. Logo, a vi chegar de toalha e largar a toalha na poltrona, se deitando ao meu lado. Ria, meio maliciosa...meio criança levada...senti que ela tinha alguma intenção não muito católica. A cidade ficara lá fora...a agitação. Estávamos ali, entre quatro paredes, protegidas da solidão. Éramos dois corpos quentes e, percebia em mim, frementes. Pensava isto, quando, de soslaio, reparei as marcas dos bicos dos peitinhos dela no fino lençól que nos cobria...me censurei por lembrar dos peitinhos nascentes, aos doze anos. Quando me virei de costas, para afastar tais pensamentos, me dei conta que ali estava uma mulher de vinte e dois anos. Foi quando sentí–a a me abraçar e acariciar as coxas, e, perversa, se colocar de leva sobre mim, me fazendo sentir apenas os bicos dos seus seios entumescidos, contra a pele das costas. Me virei com cara de surpresa e não tive tempo de falar ela deitou seus lábios frescos e vermelhos sobre os meus, beijando ávida a minha bôca, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Fiquei atônita! Não esperava, de verdade, por aquilo. Não mesmo. Era uma mulher que se deitara ao meu lado. Alem disso, tinha um resquício da menina que eu vira crescer e que me admirava tanto! Fiquei sem defesa, pois ela sabia como ninguém como deixar uma mulher excitada. E eu, a aquela altura, embora tentasse não demonstrar, estava encharcada de tesão, já. Aquilo para mim era totalmente novo. Não imaginara jamais uma situação daquela em minha vida, ainda mais com Mariah, minha filha postiça. Eu estava numa fase que estava deixando rolar o que viesse para a minha vida, mas aquilo era por demais impensável. E eu não pude pensar em nada a não ser em corresponder ao carinho excessivo e tão espontâneo da jovem que virara mulher sem que eu notasse, pois não a via a muito tempo.
Sem notar, fui desejada.Sem perceber, eu desejei.Nunca me senti tão amadaE por uma noite inteira me dei.
Dei-me toda ao devaneioÀ luxuria de uma mulher.Seu cheiro exalava no quartoO aroma de bem-me-quer.
Inebriadas por este aroma Que dela e de mim, vertiaE no quarto, ressendiaNuas e suadas, nos entregamos...
O odor do licor mais precioso..Ambas exalamos...
Pelo fato de conheçê-la, sentia como se fosse uma coisa incestuosa. Afinal, se fosse parar para pensar, era um incesto, mas não era de fato e nem de direito. Mariah tomara-me os seios e os acariciava com a língua quente. Passava os lábios em minha barriga e fora descendo para a minha vagina, que, àquela altura, já pedia por sua boca, que era a coisa mais deliciosa que eu já provara. Enfiava a língua dentro de mim com uma habilidade masculina. Tomara-me o sexo com os dedos longos e me fizera sentir o que já sentira, mas com o meu namorado, o que é natural. Mariah tinha uma habilidade só sua em tudo o que fazia. Chamava o meu nome, o que me deixava muito excitada. Depois de me levar ao orgasmo por várias vezes, deitou-se como se esperasse retribuição. Descansou o seu cansaço sobre o meu peito nu, onde podia sentir o respirar ofegante e quente, vindo daquela boca fresca como uma rosa orvalhada. Começei a beijá-la com doçura e podia sentir o gosto do meu sexo em seus lábios lindos. Começei a tocá-la com meus lábios na vagina quente e umidecida de desejo. A lambi toda e senti o perfume de jasmim exalar de seu corpo, que vertia um tesão enlouquecido! Percorri todo o seu corpo com carinho, lentamente e pude sentir a sua pele arrepiada, ouvindo seus gemidos de puro êxtase . Voluptuosamente a beijei inteira; delicadamente, pois tudo em Mariah é delicado. Que devaneio louco! Não poderia acreditar no que estava acontecendo ali, naquele quarto de hotel tão longe de onde moravamos. Súbitamente, Mariah levantou-se, abriu a bolsa e tirou de lá um pênis artificial. Sorridente, como se portasse um brinquedo, pulou na cama e me disse: "agora, o bicho vai pegar! O fogo vai subir e a gente vai gozar muito". Vestiu-o com uma camisinha e usou um lubrificante potente. Foi introduzindo em mim aquele objeto, rodando-o, mexendo...de inicio estava geladinho, mas, foi ficando quente à medida que friccionava delicadamente em minha vagina. Fui ao céu...(e lá é tudo azul). Ela conhecia os movimentos que dão prazer. Nossa, como conhecia! Que maravilha! Que coisa nova em minha vida! Depois de me fazer gozar bastante, ela mesmo colocou aquele pênis em si e a minha mão no pênis para que eu fizesse como ela fizera comigo. Gemia alto e as vezes parecia urrar de tanto tesão. Que mulher! O seu prazer me deixava enlouquecida! Mordia os lábios com força e depois me beijava. Usamos aquele objeto do nosso desejo em todos os orifícios possíveis e depois de tirarmos a camisinha, o chupamos como duas crianças que dividem o mesmo picolé. Pensei que ali faltava o meu namorado, que, de certo, adoraria participar de tamanha orgia! Porém, Mariah tinha a capacidade de me fazer esquecer de tudo, e logo a imagem do rosto de Dimitri sumiu da minha mente. Quem iria querer lembrar de Dimitri num momento tão sagrado e belo como aquele! Lembrei-me, pois nós dois temos a fantasia de fazer amor a três e aquela jovem era um prato cheio para o que planejamos. Mariah é uma mulher maravilhosa e naquele momento, não a trocaria por nenhum homem que fosse, deste mundo. Era natural, extrovertida e dava a entender que nada de errado estava acontecendo conosco.. Deixava a sensação de coisa comum, duas mulheres se amando e sorrindo a cada orgasmo alcançado. A sua bôca era uma coisa inacreditável; a sua pele, um pêssego; a sua língua, uma máquina de orgasmos; o seu beijo era devorador. Fazia uma coisa que jamais sentira com nenhum homem. O seu beijo alcançava as minhas entranhas e eletrizava todo o meu corpo. Seus dedos longos...ah...seus dedos longos! Quem precisaria de um pênis na vida tendo à disposição aqueles dedos longos!? Vimos o dia amanhecer, ambas gemendo de um prazer inesquecível, pois fiz o possível para dar aquela mulher orgasmos que ela também, não iria esquecer. Usei uma tècnica que nem sabia que tinha. Toquei em seu clitóris com um dedo apenas e ouvi o seu urro enlouquecedor. Lambi-a toda. Seus seios foram os meus e sua barriga jovem, minha pista para deslizar os lábios. A fiz sentir-se a mulher mais amada e cobiçada da terra. Tocava-lhe os cabelos e passava os meus em seu corpo inteiro, como se fosse uma pluma a acariciá-la. Gemiamos em côro, como se ensaiadas. Ao mesmo tempo, buscavamos o beijo desejado e quando nossas línguas se encontravam, era um êxtase absoluto. Nunca nenhum homem me fizera tão mulher quanto Mariah. Ela não é homossexual. Tem um namorado firme. Um rapaz da sua idade, jovem e que ela ama muito. Eu também não. Tenho Dimitri e êle é um homem que me faz muito feliz . Jamais precisei traí-lo. Voltando à nossa cidade, procurei por Mariah e vez por outra, nos encontramos e é sempre muito bom, pois ela é bastante criativa e carinhosa. Não me vê mais como antes. Agora somos duas amantes, mulheres que se encontram para dar e receber prazer. Meu namorado, depois de superar a revelação de minhas férias na Bahia, aguarda ansioso pelo dia em que poderá participar de uma noite conosco, pois afinal, sonhamos com isso por muitos meses e ele, compreensivo como foi, merece provar deste prato apimentado, requintado e delicioso. Esta foi a viagem mais prazerosa que fiz, e que mudou a minha vida, em apenas uma noite, como por encanto...



LirÓ CarneirO