QUARENTA GRAUS À SOMBRA

Na época em que tive o prazer de passar por esta experiência , estava com os hormônios em ebulição em meu corpo . E confesso que não perderia jamais uma oportunidade como esta na vida . Estava voltando do meu trabalho no ônibus(455)apinhado e mal eu podia me mover de tão cheio que estava.Fui andando para a frente,pois tinha mêdo de não conseguir saltar na minha parada. Lá na frente,coloquei-me ao lado da poltrona alta e estava confortável,apesar de estar de pé. De repente,senti uma pessoa encostar-se em mim,tipo...se encaixando na minha bunda. Andava excitada. Foi uma fase que vivia com tesão e tudo o que encostava em mim...me fazia arrepiar. Logo pude sentir que era um homem e que estava de pênis duro e quente. Deixei rolar, pois nem poderia me mexer se quizesse. Ele percebeu que eu estava gostando e foi cada vez mais roçando aquilo tudo em mim... Logo a senhora que estava sentada, levantou-se e sentei-me,feliz, pois nada como estar sentada, enquanto tem tanta gente de pé. O homem, carregava uma pasta e usava um terno bem passado e o olhei com uma cara de safada e perguntei se não queria que levasse no colo a pasta dele. Aceitou. Durante o trajeto, foi roçando aquele pau no meu braço que estava descansando no apoio de braço da cadeira e não reagi. Fui ficando excitada e resolvi fazer o que sentia vontade. Como o ônibus estava lotado e tinha muito empurra empurra, dei um jeito de tocar aquele pau com a minha mão que estava coberta pelo meu agasalho,que eu levara para o trabalho, para no caso de uma mudança de tempo...coisas de verão.. Ninguém estava vendo, mas como sou muito escandalosa quanto a desejos, gemia baixinho e suspirava, com um desejo imenso de enfiar a minha mão dentro daquela calça de um tecido muito fino. Acariciava o seu membro,num vai e vem, como se batesse uma punheta pra êle. Já o sentia molhado...Fui ficando mais cheia de tesão e louca para trepar ali, dentro daquele coletivo e escandalizar o mundo, tamanho era o meu desejo ! Queria ser comida por aquele homem, queria dar o meu prazer intenso, os meus mais múltiplos orgasmos, que sabia que se pudessemos, os teria. Queria ali mesmo , tirar-lhe o pau que estava querendo sair da calça e chupá-lo e lambê-lo. Mas...tudo que é bom, é imoral e proíbido por lei...rs Sei que seria prêsa. Foi só um pensamento desesperado de quem quer alguém com loucura , o que era o nosso caso. Ele ainda deu um jeitinho de enfiar a mão dentro da minha blusa e bulinar o meu peitinho. Um calor intenso era sentido, mesmo porque, era verão , fora ainda o desejo que me parecia incontrolável. O calor era tanto que o suor escorria do meu rosto, passava pelo meu pescoço, descia pelo meu ombro e percorria o caminho do meu seio e se desfazia no bico rijo a grudar no tecido fino do meu vestido que cobria a fornalha que se tornara o meu corpo, pela temperatura natural do meu sangue e pela temperatura ambiente. O calor daquela mão desconhecida aquecia o meu seio entumecido e fervilhante. Sentia a minha vagina latejar e sabia também que estava umidecida e quanto mais nos tocávamos , mais aumentava o meu descontrole. O suor me deixara ensopada da cabeça aos pés. Escorria incessante em meu corpo ardente, aquele suor que mais parecia água fervente . Percebi que a sua camisa social estava grudada no corpo e por ela pude notar seus pelos do peito...que delícia...o calor e o nosso desejo nos deixando molhados .O ônibus lotado nos favorecia, já que era gente demais querendo descer e como estavamos na saída, quando alguém pedia licença para passar, eu apertava o seu pênis e acaricava-lhe de uma forma que beirava a masturbação e poderia até fazê-lo gozar ali. Eu já gemia e ignorava a mulher que estava na cadeira ao lado,que já até percebera o que estava acontecendo conosco. O homem passara a me tocar na coxa com os dedos e apertava o meu seio me deixando insandecida , estimulada que estava com suas carícias .Sentia o batimento do meu coração acelerar e estava trêmula , num quase orgasmo. Que mão quente ! que pênis duro e umidecido e que imagens de erotismo criara em minha mente ao sentir aquele homem me desejar daquela forma ! "TEU ROÇAR"O roçar do teu corpoMe arrepia,Num devaneio de loucuraMe entrego,Sem sentir,quando vejo,Me pego,A bulinar teu membroEndurecido..Sou um ser peloDesejo , atraído,E sem saber a Quem me dou,Vou me dandoNum êxtase profundo,Sentido..Ao desconhecidoVou me entregando... Assim foi a minha viagem até a minha parada, quanto dei sinal e o ônibus parou para que eu descesse. Desci, mas antes, esfreguei a minha bunda no pau quente que estava ali, pronto para outra. Ao descer, não olhei para dentro do ônibus.Não olhei para lugar nenhum. Quando cheguei na minha portaria, ainda suspirando delirante, peguei a minha chave e quando ia abrir o portão, ouvi uma voz grossa e doce, me perguntar o meu nome. Era o cavalheiro do ônibus, que delicadamente me pedira desculpas por ter me assustado. Eu menti o meu nome e ele me disse o dele. Sem que eu pudesse reagir, me encostou no portão e me deu um beijo prolongado e cheio de tesão. Disse que queria me comer e eu disse que também queria ser dele. Era muito bonito! No Rio a temperatura era de quarente graus à sombra. Uiiiiiii....tesão... Pegamos um táxi e fomos para o motel, onde tiramos a roupa e fomos os dois para o chuveiro onde os beijos eram incessantes e o desejo se fazia presente em cada toque da minha mão em seu corpo e em cada toque dos seus lábios em mim. Ele percorria a estrada do meu prazer com a bôca e assim foi aumentando mais o meu desejo de sentí-lo fincado em mim. Fomos depois, ainda sem penetração para a banheira de hidro, onde, depois de colocar-lhe a camisinha,fizemos um amor delicioso. Fui penetrada delicadamente e tive orgasmos consecutivos e delirantes. Seus beijos me faziam sentir o meu interior aquecido e o exterior, completamente tomado . Depois fomos para a cama redonda do motel e lá.... me dei inteira. Chupei aquele homem lindo, lambi o seu corpo, mordi seus ombros e quase deixei-lhe marcas de tanto tesão. Ao chupá-lo, suguei o seu pênis com uma ganância incrível. Ele começou a me lamber, chupar, beijar e a dizer coisas gostosas de se ouvir. Era um homem muito experiente. Tinha coisas que nunca tinha visto e nem ouvido falar que se fazia na cama e ele me ensinou por exemplo a gozar sem mover nenhum músculo, a não ser o da vagina. Estávamos enlouquecidos... me tomou, me comeu, me fez sexo anal sem dor nenhuma, me fez trepar nele muitas vezes e disse que jamais havia encontrado uma mulher tão quente quanto eu. Também confesso que nunca provara de um homem tão gostoso e sedutor. Fazia-me gozar e logo depois me fazia gozar de nôvo. Mordia as minha coxas de uma forma tão excitante que eu urrava de prazer. Que homem era aquele???????? Que delícia de beijo ele tinha, que gôsto de prazer tinha na bôca...que cheiro de macho maravilhoso!!!? Estava por cima quando disse que iria gozar e saí para colocar a camisinha, mas ele não queria de jeito nenhum usar, mas eu disse que dentro de mim, ninguém goza sem camisinha. Quase que o clima foi quebrado, mas com o meu jeitinho de fêmea no cio, o convenci e ele gozou de uma maneira tão intensa que ouvi o seu urro com um prazer inigualável. Meu corpo fora incendiado pelo calor daquele homem misterioso e provavelmente não parariamos ali. De fato. Depois de alguns minutos , já estava de pênis ereto , a me lamber inteira . Eu queria mais , pois a minha vida pedia mais . Sentia sêde de ser possuída vorazmente por aquele desconhecido . Parecia-me louco ao morder-me a bôca num beijo e penetrar o seu sexo inteiro em mim e não houve jeito de não ser como desejavamos. Lembrava-me de como ficaramos naquele ônibus lotado e quente e abri as minhas pernas em doação do meu delírio, àquele homem tão deliciosamente sedutor . Dei-me mais e mais ... Depois de descansarmos, fomos ao banho , outra vez trepamos e fui ao delírio absoluto. O que era aquilo? Que espécie de ser era o homem que me transformava em mulher de verdade e no instante seguinte fazia-me sentir um ser irreal de tanto prazer e realização? Eu estava pasma de satisfação. Queria mais e mais. Sou completamente insaciável. Ele também me pareceu sedento do prazer que sentia ao toque delicado dos meus lábios em seu pênis ereto e quente. Gozamos muito e várias vezes. Os orgasmos eram intensos e eu sentia que a minha pressão arterial variava a cada gozo meu. Que delícia ! Se eu morresse ali, morreria feliz ! Exaustos e saciados, nos vestimos. Eu disse que sairia sozinha, pois não era necessário que ele me acompanhasse. Peguei um táxi, mas antes, trocamos telefones e vez por outra me liga, mas eu nunca posso, ou na verdade, não quero mais aquele homem, tão macho, gostoso e tão criativo...Acho que foi um dos homens que mais me fez mulher em toda a minha vida. Penso que não o quero, pois adoro acasos e não sinto prazer nenhum em planejar trepadas. Gosto das coisas, como aconteceu....sem querer...e no Rio , a temperatura era de quarenta graus...à sombra..


LirÓ CarneirO


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